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sexta-feira, 30 de setembro de 2011

É BRONCA


Opinião
Léo Lisbôa


As últimas notícias sobre o zagueiro Breno, que defende o Bayern de Munique, provam que o jogador de futebol não é diferenciado de qualquer outro ser humano. Após despontar como uma jovem promessa no São Paulo, em 2007, com apenas 17 anos, o defensor chamou a atenção do principal mercado do futebol mundial, o europeu. Mas o que era para ser a realização de um sonho hoje é um pesadelo. No mesmo ano que subiu para o profissional e conquistou quatro títulos individuais e o Brasileirão pelo Tricolor paulista, o zagueiro se transferiu para o Bayern de Munique por 12 milhões de euros. Na Alemanha, encontrou muito dinheiro, um clube que lhe daria total apoio, mas também conheceu o pior lado do futebol. Sem se adaptar a uma cultura totalmente diferente (apesar das três temporadas lá, não consegue dominar o alemão), o zagueiro sofreu com as contusões no joelho - a última delas, sentiu na semana passada - e em três temporadas atuou somente 20 vezes pelo Bayern. Em março deste ano, o defensor falhou feio num lance sendo apontado como um dos responsáveis pela eliminação da equipe na Liga dos Campeões, o que o fez cogitar voltar para o Brasil. Agora, nem isso ele pode mais. Detido em uma prisão da Alemanha, suspeito de ter colocado fogo na própria casa, Breno não sabe quando poderá agir como um cidadão normal. Apesar do apoio jurídico e psicológico do Bayern de Munique, os próximos dias devem ser de apreensão para o jovem de 21 anos. A promotoria de Munique negou o habeas corpus. Foi divulgado na imprensa alemã que ele teria brigado com a esposa e que também estaria alcoolizado no momento do incêndio. Pressão demais e um presente bem diferente daquele que ele sonhava ter quando deixou o futebol brasileiro.

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