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sexta-feira, 21 de outubro de 2011

COPA DO MUNDO - 2014


Governador Eduardo Campos: "Quem perde é a Seleção" 

Eduardo Campos vê com bons olhos o papel do estado na Copa de  2014 (Gean Franca/Esp DP/D.A Press. )

Papel de coadjuvante no cenário nacional foi minimizado pelo político

No contexto nordestino da Copa, Recife ficou em desvantagem. Fora das quartas de final, a capital pernambucana receberá um jogo a menos em relação a Fortaleza e Salvador: cinco. Além disso, verá apenas um cabeça de chave atuar na Arena Pernambuco, enquanto Fortaleza e Salvador desfrutarão de três das principais seleções. De quebra, a capital cearense terá grandes chances de receber até dois jogos da Seleção Brasileira. O segundo da primeira fase já está garantido.

Ainda assim, Recife ficou à frente de cidades como Curitiba e Porto Alegre. O papel de coadjuvante no cenário regional foi minimizado pelo governador Eduardo Campos. Ontem à tarde, o tom de comemoração permeou toda a entrevista coletiva concedida à imprensa cerca de cinco horas depois do anúncio feito pela Fifa, em Zurique. “Na verdade, nossa projeção otimista era de receber quatro jogos. Saiu melhor que a encomenda. Desde o início preparamos a Arena Pernambuco para ir até as oitavas de final. Diferentemente dos projetos de Fortaleza e Salvador, o nosso saiu do zero. Optamos por um estádio mais barato”, afirmou, para em seguida explicar os motivos da opção. “Uma coisa é a sustentabilidade de uma arena com 45 mil lugares após a Copa, outra coisa é a de uma com 60 mil. As experiências pelo mundo afora nos animaram a fazer a opção por uma arena menor. Uma análise que teve respaldo técnico de quem conheceu a realidade de outras arenas que serviram a outras Copas do Mundo”, justificou.

Na visão de Eduardo Campos, mais importante que o número de jogos será o legado que será deixado em Pernambuco após o Mundial. “O custo para recebermos um jogo a mais seria de milhões e milhões. Se colocarmos numa balança, pesa muito mais o legado de mobilidade urbana que ficará para o estado. Principalmente o conjunto de obras que prioriza o transporte público”, pontuou.

 Sobre a ausência da Seleção no Recife, cidade que mantém uma relação histórica de amor incondicional à Canarinha, o governou brincou: “Aqui está a mais ativa, carinhosa e pé-quente torcida que a Seleção pode ter. Ajudamos o Brasil nos momentos mais difíceis. Quem perde é a Seleção”, disse, em tom descontraído, ciente dos critérios determinados pela Fifa.

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