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quinta-feira, 13 de outubro de 2011


PAN - 2011                       VÔLEI



Preocupado com levantadoras, Zé Roberto vê algoz do Pan-2007 perigosa

Preocupado com levantadoras, Zé Roberto alerta para time de Cuba (Aexandre Arruda/CBV)

Técnico da Seleção alerta para o novo time cubano e demonstra respeito


Diferente da maioria dos treinadores de esportes coletivos brasileiros, José Roberto Guimarães resolveu disputar os Jogos Pan-americanos de Guadalajara com força total. Preocupado com as levantadoras Dani Lins e Fabíola, ele prega respeito a Cuba, algoz da Seleção no Rio de Janeiro-2007.

"Cuba está com um time mais novo, mas elas são muito fortes fisicamente e têm muita qualidade para o futuro. Como a seleção é permanente, elas treinam constantemente e isso ajuda muito. Cuba é sempre perigosa pela rivalidade e tem um vôlei culturalmente de respeito", disse o técnico, recém-chegado à Vila Pan-americana, nesta quarta-feira.

A Seleção Cubana, adversária ferrenha do Brasil ao longo da década de 1990, venceu a final do Pan do Rio de Janeiro-2007 de forma eletrizante, por 3 sets a 2. Ao citar a evolução de seu time nos últimos quatro anos, Zé Roberto manifestou preocupação com a sucessora de Fofão, aposentada da Seleção.

"Nosso time está mais maduro. Em contrapartida, temos duas levantadoras jovens, o que nos preocupa no sentido de que temos que jogar mais. Projetamos um ano com mais jogos internacionais e menos treinos do que no ano passado. Elas estão melhorando. É claro que para chegar ao nível de uma Fofão demora um pouco", afirmou.

Para o treinador, a posição de levantadora é a mais complexa do vôlei. "Elas precisam de mais tempo, mas não temos tanto tempo em função das Olimpíadas de Londres. Não é da noite para o dia. Elas assumiram o bastão de levantadora nesse ciclo olímpico", analisou o treinador.

Um ano depois de perder o ouro para as cubanas dentro de casa, o Brasil conquistou o título nos Jogos Olímpicos de Pequim-2008. Questionado se o atual campeão do torneio tem a obrigação de se impor no Pan-americano, Zé Roberto tratou de fugir do favoritismo.

"A pressão é constante, principalmente para o time que ganha as Olimpíadas, é normal que isso ocorra. Temos uma grande possibilidade, mas não creio em favoritismo, porque o jogo se decide dentro da quadra. O time tem treinado bem e isso me deixa bastante confiante de que as coisas podem andar bem aqui", declarou.

O treinador brasileiro planeja usar o torneio em Guadalajara como preparação para a Copa do Mundo, que por sua vez oferece vagas nos Jogos Olímpicos de Londres-2012. Com força total no México, Zé Roberto lamentou a postura dos Estados Unidos, que enviaram uma equipe alternativa.

"É um pecado os Estados Unidos não terem vindo [com o time A], mas foi uma opção do técnico. Ele também tem Copa do Mundo e preferiu ficar no próprio país se preparando. De qualquer forma, eles vieram com um time B que vai complicar a vida de muita gente e pode complicar a nossa também", disse o brasileiro.

Zé Roberto considera que a ausência do time principal dos Estados Unidos aumenta ainda mais a responsabilidade da Seleção em Guadalajara. O treinador do time nacional ainda colocou entre os principais rivais no Pan-americano a República Dominicana, comanda pelo compatriota Marcos Kwiek.

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