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segunda-feira, 17 de outubro de 2011


RECORDAR É VIVER

Zizinho, o Mestre Ziza, foi o grande ídolo de Pelé




Zizinho não foi campeão do mundo. Pouco importa. Para as gerações de torcedores que tiveram o privilégio de vê-lo em ação, ele foi o maior craque do Brasil nos anos 1940/1950, só sendo superado pelo surgimento do Rei do Futebol. Entrou para a história então como jogador brasileiro mais completo depois de Pelé.
- Foto: CBF
Não por acaso Pelé, que o viu jogar em 1957, quando foi campeão paulista pelo São Paulo, aos 36 anos, passou a ser seu admirador. Pelé o tinha na conta de ídolo, o Mestre Ziza.
Natural de Niterói, RJ, Zizinho teve outro craque tricampeão do mundo como fã, e professor - Gérson, o Canhotinha de Ouro, também de Niterói, ouvia do Mestre no início da carreira muitos conselhos sobre como jogar no meio-campo.
Zizinho começou a carreira no time amador Byron, de Niterói, mas despontou para o futebol pelo Flamengo, em que conquistou o tricampeonato em 1942-1943-1944 e foi grande ídolo da torcida.
Transferiu-se para o Bangu, antes da Copa do Mundo de 1950, em que acabou vice-campeão mas foi eleito o melhor jogador da competição. Pela Seleção Brasileira, marcou 30 gols.
Tinha um estilo que o fazia ser considerado um jogador completo. Habilidoso, conseguia ser preciso nos lançamentos como objetivo nas arrancadas para marcar gols. Era difícil tirar a bola dos seus pés, como descreviam seus lances os jornais da época, e fez no seu tempo a alegria dos torcedores em muitos estádios como legítimo representante do que o futebol brasileiro teve de mais talentoso.
ZIZINHO - 1942/1957
Nome: Thomaz Soares de Silva.
Nascimento: 14.06.1921, Niterói (RJ).
Morte: 08.02.2002, Niterói (RJ).
Posição: Meio Campo.
Pela Seleção Principal: 54 jogos, 37 vitórias, 4 empates, 13 derrotas.
Gols: 30.
Copa do Mundo: 1950.
Jogos em Copa do Mundo: 4 jogos, 3 vitórias, 1 derrota, 2 gols.
Títulos: Copa Rocca (1945), Sul-Americano (1949), Copa Rio Branco (1950), Taça Bernardo O'Higgins (1955), Taça Oswaldo Cruz (1955, 1956), Taça do Atlântico (1956
).

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