SANTA CRUZ
Presidente do Santa Cruz diz que, apesar do acesso, dificuldades ainda são enormes
Diario de Pernambuco
Apostando na união entre grupos divergentes dentro do clube, Antônio Luiz Neto - em seu quinto mandato como vereador do Recife - alcançou o que as últimas gestões somente sonharam: a montagem de um grupo enxuto e competitivo, comandado por um treinador disposto a encabeçar um planejamento ousado. A renovação com Zé Teodoro é uma das prioridades atuais e a construção do centro de treinamento está mais perto do que nunca.
Na verdade, eu não fiz nada diferente. Eu apenas pus em prática o Santa como eu o conhecia. Acompanhei grandes gestões bem-sucedidas e vi que em comum elas tinham o senso de fraternidade. Pessoas com ideias divergentes sempre foram respeitadas. Todos sentavam à mesa para buscar soluções. Por isso, convidei os tricolores a trabalharem na mesma direção. A fórmula que adotamos foi a união.
Zé Teodoro se encaixou com perfeição naquilo que o nosso departamento de futebol havia traçado. Queríamos um técnico que olhasse para as categorias de base e que ao mesmo tempo tivesse a capacidade de buscar bons jogadores que não fossem caros. Inicialmente, ele chiou com a folha salarial (para o elenco) de R$ 140 mil, mas aos poucos conseguimos montar um time competitivo.
Com muita dificuldade, temos conseguido administrar as dívidas. Mas, apesar da dívida de quase R$ 65 milhões, o Santa Cruz é viável. O mais importante é que os nossos credores saibam que o clube ainda não está saneado financeiramente. Algumas vezes, nos defrontamos com sentenças que determinam que toda a renda de um jogo seja bloqueada. E essa condição é impossível de ser cumprida, porque seria o mesmo que acabar com o Santa Cruz. As dificuldades ainda são enormes. A Série C também tem um calendário muito curto e qualquer erro no planejamento pode resultar no fim da temporada. Muita gente acha que uma renda como a do jogo contra o Treze resolve todos os problemas, mas na verdade, ela já estava completamente comprometida.
Na verdade, eu não fiz nada diferente. Eu apenas pus em prática o Santa como eu o conhecia. Acompanhei grandes gestões bem-sucedidas e vi que em comum elas tinham o senso de fraternidade. Pessoas com ideias divergentes sempre foram respeitadas. Todos sentavam à mesa para buscar soluções. Por isso, convidei os tricolores a trabalharem na mesma direção. A fórmula que adotamos foi a união.
Zé Teodoro se encaixou com perfeição naquilo que o nosso departamento de futebol havia traçado. Queríamos um técnico que olhasse para as categorias de base e que ao mesmo tempo tivesse a capacidade de buscar bons jogadores que não fossem caros. Inicialmente, ele chiou com a folha salarial (para o elenco) de R$ 140 mil, mas aos poucos conseguimos montar um time competitivo.
Com muita dificuldade, temos conseguido administrar as dívidas. Mas, apesar da dívida de quase R$ 65 milhões, o Santa Cruz é viável. O mais importante é que os nossos credores saibam que o clube ainda não está saneado financeiramente. Algumas vezes, nos defrontamos com sentenças que determinam que toda a renda de um jogo seja bloqueada. E essa condição é impossível de ser cumprida, porque seria o mesmo que acabar com o Santa Cruz. As dificuldades ainda são enormes. A Série C também tem um calendário muito curto e qualquer erro no planejamento pode resultar no fim da temporada. Muita gente acha que uma renda como a do jogo contra o Treze resolve todos os problemas, mas na verdade, ela já estava completamente comprometida.
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