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domingo, 16 de outubro de 2011


SANTA CRUZ


Testemunhas da queda tricolor agora querem ver o renascimento do Santa 

Massagista coral, Mancha acompanha os bastidores do clube desde 2007


Ricardo Fernandes/DP/D.A Press
Foram cinco anos de fracassos em Brasileiros. A cada novo rebaixamento ou eliminação precoce, seguiu-se uma “vassourada”. Além dos torcedores, poucos funcionários seguiram no Arruda. Para esta classe de tricolores, a possibilidade do acesso tem um significado especial. Afinal, eles choraram a dor de cada insucesso.

Entre idas e vindas, são praticamente nove anos no Arruda. Aos 46, Rômulo Betencourt sabe como poucos o que é viver o Santa Cruz. O apelido pelo qual é conhecido foi dado por conta de um grande sinal que carrega no tórax. Enfermeiro, Mancha desempenha a função de massagista do elenco e nesta passagem atual acompanha o time desde o rebaixamento para a Série C, em 2007.

Naquele mesmo ano, um volante das categorias de base chamava mais atenção pela semelhança com o então tricolor Carlinhos Paraíba - hoje no São Paulo - do que pelo futebol. Naquela campanha da Série B, Memo não chegou a realizar nenhuma partida oficial, mas sofreu como poucos com a queda. “Foi o ano que eu subi para o profissional. E a gente faz muitos planos, né? Mal pude acreditar que estávamos caindo para a terceira divisão”, lembrou.

Testemunha de muitas lamentações, Mancha confirma o depoimento de Memo. “Vi muita tristeza nos vestiários durante estes anos. E com certeza, são os meninos da base quem mais sofrem. Até porque os profissionais perdem o campeonato e vão embora. Os pratas-da-casa, além de ter mais identidade com o clube, sabem que vão ter que enfrentar muita dificuldade no ano seguinte.”

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