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quarta-feira, 21 de março de 2012

BRIGA DE CACHORRO GRANDE


Waldemar Lemos e Mazola Júnior travam duelo particular no banco

Treinadores venceram a desconfiança das suas torcidas e no domingo defenderão bons números

jconline

Waldemar chega invicto nos Aflitos na sua 2ª passagem pelo Náutico. Mazola tem 100% de aproveitamento em clássicos / Montagem de Vladimir Souza sobre fotos de Rodrigo Lobo e Guga Matos

Waldemar chega invicto nos Aflitos na sua 2ª passagem pelo Náutico. Mazola tem 100% de aproveitamento em clássicos

Montagem de Vladimir Souza sobre fotos de Rodrigo Lobo e Guga Matos


Ambos tiveram que superar a desconfiança da torcida e até de setores de dentro dos respectivos clubes ao longo do trabalho. O acesso para a Série A nacional contou bastante para que Waldemar Lemos e Mazola Júnior pudessem se firmar no comando técnico de Náutico e Sport, respectivamente. A dupla está longe de ser unanimidade, mas o sentimento é que mesmo com uma derrota no clássico de domingo, nos Aflitos, pela 18ª rodada do Estadual, seus cargos não correm risco – exceto em caso de alguma situação atípica, como uma pouco provável goleada história.
No entanto, isso não significa que os dois comandantes estão menos ligados para o Clássico dos Clássicos. Pelo contrário, tanto Waldemar Lemos como Mazola Júnior querem a vitória para elevar o moral da sua equipe e atrapalhar o caminho do rival. O Sport lidera o Campeonato Pernambucano, com 37 pontos, dois a mais do que o Salgueiro e três à frente do Náutico.
No caso de Mazola, entretanto, o clássico tem um sabor especial: ele será o primeiro treinador do Sport a superar a marca de 35 jogos à frente do clube desde a Era Nelsinho Batista. Campeão da Copa do Brasil (2008) e Pernambucano (2008/09), Nelsinho deixou o Leão em maio de 2009, após a desclassificação na Libertadores, com 105 jogos, dos quais 60 vitórias e 64% de aproveitamento. Depois dele, o cargo de treinador do Sport virou uma verdadeira dança das cadeiras. Ocuparam o posto Emerson Leão, Péricles Chamusca, Givanildo Oliveira, Toninho Cerezo, Geninho, Hélio dos Anjos, PC Gusmão e Mazola Júnior, além dos interinos Levi Gomes e Gustavo Bueno 
Os que mais jogos disputaram foram Givanildo Oliveira (2010) e Geninho (2010 e 2011), com 35, cada. Mesmo número que Mazola tem hoje, em duas passagens. Ele assumiu na sétima rodada da Série B do ano passado, após a saída de Hélio dos Anjos. Voltou a ser auxiliar com a chegada de PC Gusmão e reassumiu o time nas cinco rodadas finais. Contando com a campanha em 2012, são 21 vitórias, sete empates e sete derrotas, o que dá um rendimento de 66,6%.
No comando do Náutico há mais tempo, desde o início da Segundona nacional do ano passado, quando foi contratado para substituir Roberto Fernandes, Waldemar Lemos também leva uma peculiaridade para o Clássico dos Clássicos: ele ainda não sabe o que é perder nos Aflitos nesta sua segunda passagem pelo clube. São 27 jogos de invencibilidade, com 20 vitórias e sete empates. A última derrota do Timbu em seu reduto foi para o Vasco, pela Copa do Brasil, ainda com Roberto Fernandes no comando.
Juntando a primeira passagem de Waldemar pelo Náutico, em 2009, a única derrota nos Aflitos foi para o Internacional, 3x0, pela Copa do Brasil daquele ano. Na Série A do Brasileiro, após cinco rodadas (nenhuma derrota em casa), ele deixou o Timbu para dirigir o Atlético-PR. Ao todo, somando 2009, 2011 e 2012, Waldemar tem 67 jogos pelo Náutico, com 32 vitórias e 58% de aproveitamento. Ele disputou cinco clássicos, venceu um, empatou dois e perdeu dois. Já Mazola Júnior está invicto, ganhou os três que disputou.

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