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terça-feira, 13 de março de 2012

CBF - CONTORNAR A CRISE


Dirigentes locais comentam saída de Ricardo Teixeira da CBF

Cartolas mostraram certa indiferença quanto a troca de comando no futebol brasileiro

Do JC Online

Apesar das históricas reclamações contra a divisão da receita do futebol brasileiro e da falta de apoio aos nordestinos, os dirigentes pernambucanos agiram com certa indiferença à troca de comando na Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Na opinião dos mandatários do futebol Estadual, pouco deve mudar em relação ao futebol local. 
Secretário geral da última Assembleia da CBF sob o comando de Ricardo Teixeira, o presidente da Federação Pernambucana de Futebol (FPF), Evandro Carvalho, disse que já esperava a saída do dirigente e acredita que a relação com Pernambuco pode se fortalecer. “Cada pessoa tem sua forma de gerir e algo deve mudar, apesar do Marin ter prometido a continuidade. Estamos conseguindo avanços e não vejo razão para uma eleição agora”, comentou o dirigente. 
A renúncia de Teixeira pegou de surpresa o presidente do Náutico, Paulo Wanderley. Ele imaginava que o ex-mandatário da CBF poderia até ficar mais algum tempo afastado, mas nunca esperou a sua saída. Grosso modo, Paulo fez uma análise positiva de “doutor Ricardo”, como o chama. “Errar todo mundo erra. Não existe essa pretensão de não errar, quando se assume um cargo como a CBF”, ponderou. “Mas entendo que ele tem serviços prestados ao futebol brasileiro.”
A perspectiva em torno do que pode ocorrer nos próximos meses dizem respeito apenas às coisas relacionadas ao Náutico. Paulo disse ter um bom relacionamento com o ex-dirigente e espera que o seu substituto, José Maria Marin, “olhe mais para os times do Nordeste”. “A disparidade de recursos é grande entre os clubes do Sul/Sudeste e os daqui. E espero que isso diminua com o tempo”, concluiu.
O presidente do Sport, Gustavo Dubeux, foi econômico na sua análise. “Acredito que a renúncia foi devido à pressão e ao problema de saúde. A posição do Sport é pela legalidade e cumprimento do estatuto da CBF. Acho que o novo presidente vai procurar fazer o melhor pelo futebol brasileiro.”
Para o presidente do Santa Cruz, Antonio Luiz Neto, o futebol brasileiro poderá viver um novo momento. “Espero prioridade para o aperfeiçoamento do calendário, com a reformulação do campeonato nacional, com maior profissionalismo e visão nacional”, afirmou.
Apesar de chamar Ricardo Teixeira de “mito”, o presidente do Salgueiro, Clebel Cordeiro, não acredita que haverá grandes mudanças com a troca de comando na CBF. “Ricardo Teixeira é um mito no futebol brasileiro. Mas isso não muda a vida do Salgueiro. Se houver alguma mudança será para os clubes grandes”, afirmou.

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