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quarta-feira, 14 de março de 2012

NÁUTICO - FILHO DE PEIXE É PEIXINHO


Ídolo na década de 1990, Bizu apresenta dois "herdeiros" ao Náutico

 

Ex-jogador trouxe o filho Lucas e o sobrinho Jordy para fazer testes nas categorias de base do Timbu. Ele não quer, porém, vantagem para nenhum dos dois

 Diario de Pernambuco


Na década de 1990, a história do Náutico foi marcada por um artilheiro de nome tão fácil quanto a sua habilidade para fazer gol: Bizu. Cláudio Tavares Gonçalves, paulista da cidade de São Vicente, atuou pelo Timbu de 1989 a 1992, com outra passagem em 1994. Pouco mais de 20 anos depois, a história do lendário centroavante pode ter uma sequência, por meio de dois herdeiros. De passagem pelo Recife, o ex-jogador, que fixou residência no Sul do País, trouxe para fazer testes nas categorias de base do clube o seu filho, Lucas, e o sobrinho, Jordy.

A permanência dos dois no Náutico ainda é incerta. Lucas, de 17 anos completos esse ano, treina entre os juvenis. Jordy, também de 17, só que incompletos, tenta a vida entre os juniores. Os dois estão em fase de testes e, se aprovados, permanecem no Timbu. A linhagem, claro, conta a favor, mas é o próprio pai/tio que freia qualquer expectativa exagerada. “Eles vêem aqui para fazer teste. Vão passar pelas etapas e se tiverem condições vão ficar. Não é porque é meu filho ou sobrinho que vão ter alguma vantagem”, deixou claro Bizu. 

No Recife, Bizu reviveu os momentos de glória da década de 1990. Reconhecimento por toda uma história. Foi homenageado pelo clube com uma placa e pela torcida com aplausos ao voltar aos Aflitos para acompanhar a partida com o Porto. O filho nasceu no ano em que ele parou de jogar futebol e foi morar no Rio Grande do Sul. Não viu o pai jogar, o que foi resolvido através de um DVD. O carinho da torcida, porém, os garotos só sentiram quando chegaram por aqui. “Ele contava para a gente, então achava que tinha uma noção do que ele foi aqui. Mas não sabia que era tanto. Me surpreendi”, contou Lucas. 
A posição dos garotos não poderia ser outra. Com uma inspiração dessas em casa, eles não poderia tomar outro rumo e tentam a sorte no futebol como atacantes. Jordy diz que tem o estilo parecido com o tio, mais finalizador. Já o filho Lucas difere. Fala que é mais habilidoso, mas que se tem algo em que se inspira no pai é o faro de gol. “A minha inspiração é a vontade de fazer gol”, disse Lucas. “O treinador já tentou me colocar em outra posição, mas não teve como mudar”, revelou Jordy.

Bizu, que ainda tem duas filhas - uma delas, a mais velha, pernambucana -, garante que nunca fez pressão sobre o filho e o sobrinho para entrarem no mundo do futebol. Mas quando viu que o caminho era esse, alertou sobre o lado bom e ruim de ser jogador. “Conversei muito com eles, mas sempre deixei claro que a prioridade é estudar. Futebol é maravilhoso, mas é para poucos. Se não der certo, tem que ter um estudo”, aconselhou o ex-atacante. Lucas garante que aprendeu a lição e que se não seguir carreira pretende fazer faculdade de medicina. 

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