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quinta-feira, 26 de abril de 2012

CALEM A BOCA


Se produzissem como falam...

  Reta final do Pernambucano está recheada de muita discussão e pouco futebol

 Diario de Pernambuco
A proximidade dos jogos de volta da semifinal do Pernambucano tem mexido com a ansiedade de rubro-negros, tricolores, alvirrubros e salgueirenses. Da arbitragem à definição da data de uma decisão, nos últimos dias tudo parece ser motivo para discussões acaloradas envolvendo dirigentes, jogadores, treinadores e árbitros. Como era de se esperar, a menor quantidade de decibéis vem do Sertão. Adotando o discurso do “time pequeno”, os sertanejos protestaram apenas sobre a possibilidade de disputarem o jogo da volta contra o Santa Cruz na terça-feira. Os demais, entretanto, parecem acreditar que a probabilidade de conquistarem o título cresce com o barulho produzido por eles. As escolhas dos árbitros, lances pontuais e até mesmo alfinetadas gratuitas. O repertório é bem diversificado parece não ter fim. O presidente Evandro Carvalho aconselha os dirigentes a imprimirem seus esforços em outras frentes: “Adoro pressão.”

Arbitragem desmerecida
Desde o ano passado, a atual gestão rubro-negra mostrava-se contrária à escalação de árbitros do quadro da FPF para partidas decisivas. E a insatisfação leonina veio à tona novamente após a escalação de Ricardo Tavares para a primeira partida da semifinal contra o Náutico. Assim que tomou conhecimento da definição, o diretor de futebol Guilherme Beltrão tratou de escancarar sua opinião, em forma de duras críticas.

“Como pode Ricardo Tavares apitar esta partida nos Aflitos? Ele não tem cacife para isso, pois está com 47 anos, em final de carreira. Não tem físico, nem competência para segurar um jogo desta magnitude. Queríamos Sandro Meira Ricci, mas inventaram de última hora que ele estava com distensão muscular. O Náutico consegue o que quer com a FPF”, disparou.

O dirigente comentou ainda a declaração do presidente Gustavo Dubeux, que tratou a escolha de Tavares como uma traição da Federação. “O diretor técnico da FPF, Murilo Falcão, é tricolor e está querendo prejudicar o Sport. Aliás, ele é quem manda na entidade, pois o presidente  é omisso e vive viajando”.

Mágoa com expulsão

O árbitro Nielson Nogueira foi o alvo principal das declarações do técnico Zé Teodoro, após a derrota do Tricolor frente ao Salgueiro, no último domingo. De acordo com o comandante coral, a expulsão do atacante Geílson pelo árbitro foi fundamental para o revés coral no Sertão. De fato, o árbitro foi bastante rigoroso com o atleta. Um cartão amarelo seria o bastante no lance em que o tricolor se enroscou com o zagueiro Alemão do Carcará. Indignado, o treinador afirmou que iria rever seus pensamentos.

“Elogio a arbitragem local sempre, mas Nielson foi infeliz. Mais uma vez provou que não tem jogo de cintura, foi rigoroso, adotou um critério errado. Novamente, errou em um lance capital. No momento da expulsão do Geílson, era para ter dado cartão para os dois. Se o outro bateu é porque foi provocado”, disse o treinador. Durante o jogo, de fato, o árbitro se mostrou muito nervoso e inseguro durante todo o jogo e inverteu algumas situações. 

Guerra de “estagiários”

Um mal-estar sem precedentes foi criado entre as diretorias do Sport e do Santa Cruz, aparentemente sem qualquer motivo (pelo menos não público). Em entrevista à Radio Clube, esta semana, o presidente do Leão, Gustavo Dubeux, sugeriu que no Santa Cruz tem diretor de futebol estagiário, referindo-se ao diretor coral Constantino Júnior. Ontem, o presidente coral, Antônio Luiz Neto, entrou na discussão para defender seu diretor e deu a resposta ao mandatário rubro-negro, indo inclusive além. Há quem interprete que a resposta do presidente tricolor tenha atingido até o técnico rival, Mazola Júnior.

“Certamente o presidente do Sport, sim, deve estar acostumado a trabalhar com estagiários. Nós, do Santa Cruz, pelo contrário, estamos trabalhando com profissionais, pessoas que sabem o que fazem. Tanto que os resultados têm sido os melhores possíveis, com trabalho de competência. E, certamente, o presidente do Sport deve estar chateado por algum motivo, mas o Constantino Júnior está somente defendendo o seu clube.”

A pancada da discórdia

A irritação estava visível na face do volante Souza. Se da primeira vez em que ele sofreu uma entrada do rubro-negro Rivaldo, que resultou numa entorse no tornozelo esquerdo, perdoou o rival, garantindo não ter visto maldade, após o jogo do último domingo, ao sofrer nova pancada por parte do adversário, mudou de opinião. “Desta vez acho que houve maldade sim. Eu falei para ele: ‘Poxa, no mesmo lugar!’. Ele virou as costas e não falou nada. Não pode ser coincidência”, reclamou.

A primeira entrada de Rivaldo em Souza tirou o volante do Náutico de ação por quase um mês. O retorno dele aos gramados foi justamente na partida passada, contra o Sport.

Rivaldo não comentou o lance, mas os companheiros de Sport não se calaram e saíram em defesa dele. “Souza pode ter motivos para ficar chateado, mas a gente conhece o Rivaldo e sabe que ele não tem maldade. Ele jamais iria prejudicar um colega de profissão”, afirmou o zagueiro Tobi.

Guerra de “estagiários”

Um mal-estar sem precedentes foi criado entre as diretorias do Sport e do Santa Cruz, aparentemente sem qualquer motivo (pelo menos não público). Em entrevista à Radio Clube, esta semana, o presidente do Leão, Gustavo Dubeux, sugeriu que no Santa Cruz tem diretor de futebol estagiário, referindo-se ao diretor coral Constantino Júnior. Ontem, o presidente coral, Antônio Luiz Neto, entrou na discussão para defender seu diretor e deu a resposta ao mandatário rubro-negro, indo inclusive além. Há quem interprete que a resposta do presidente tricolor tenha atingido até o técnico rival, Mazola Júnior.

“Certamente o presidente do Sport, sim, deve estar acostumado a trabalhar com estagiários. Nós, do Santa Cruz, pelo contrário, estamos trabalhando com profissionais, pessoas que sabem o que fazem. Tanto que os resultados têm sido os melhores possíveis, com trabalho de competência. E, certamente, o presidente do Sport deve estar chateado por algum motivo, mas o Constantino Júnior está somente defendendo o seu clube.”

A pancada da discórdia

A irritação estava visível na face do volante Souza. Se da primeira vez em que ele sofreu uma entrada do rubro-negro Rivaldo, que resultou numa entorse no tornozelo esquerdo, perdoou o rival, garantindo não ter visto maldade, após o jogo do último domingo, ao sofrer nova pancada por parte do adversário, mudou de opinião. “Desta vez acho que houve maldade sim. Eu falei para ele: ‘Poxa, no mesmo lugar!’. Ele virou as costas e não falou nada. Não pode ser coincidência”, reclamou.

A primeira entrada de Rivaldo em Souza tirou o volante do Náutico de ação por quase um mês. O retorno dele aos gramados foi justamente na partida passada, contra o Sport.

Rivaldo não comentou o lance, mas os companheiros de Sport não se calaram e saíram em defesa dele. “Souza pode ter motivos para ficar chateado, mas a gente conhece o Rivaldo e sabe que ele não tem maldade. Ele jamais iria prejudicar um colega de profissão”, afirmou o zagueiro Tobi.

Acusação polêmica

A polêmica foi lançada já na repercussão do clássico entre Náutico e Sport, no último domingo, nos Aflitos. A atuação do árbitro Ricardo Tavares na partida foi bastante contestada pelos alvirrubros, que soltaram o verbo logo após o jogo. Um dos mais exaltados, o volante Souza acusou o juiz de ter dito ao rubro-negro Marquinhos Paraná que o time alvirrubro era “fraco”.

No dia seguinte, o próprio Ricardo Tavares negou ter dito tal coisa. Mas a polêmica foi acesa mesmo por Salmo Valentim, membro da comissão estadual de arbitragem. Ele chamou Souza de mentiroso e teve resposta.

“Ele falou isso? Quem é ele? ‘Tava’ lá? Mentiroso é ele. Eu sei o que eu escutei e não tenho porque inventar tudo aquilo. Infelizmente é assim. Quando eles falam, a gente tem que provar. É a minha palavra contra a dele”, afirmou o volante. “O que ele fez não existe, nunca vi um negócio desses”, finalizou o volante, indignado por ter sido desmentido.

Queda de braço pela data do jogo

Em meio a tanto falatório, até Paul McCartney virou motivo para discussão. Pelo menos, indiretamente. A realização dos shows do ex-beatle no Arruda rendeu bastante falatório acerca da escolha da data do jogo da volta entre Santa Cruz e Salgueiro. Depois de vencerem a primeira partida por 2 a 1, revertendo a vantagem coral, os sertanejos tiveram um acréscimo na confiança de que podem chegar à final do Estadual.

Antes da definição da segunda-feira como a data do reencontro, cogitou-se a possibilidade de a vaga ser disputada na terça-feira. Entretanto, o presidente do Carcará, Clebel Cordeiro, não gostou nada da sugestão. “Se, por acaso, nós e o Náutico conseguirmos a classificação, o Salgueiro seria prejudicado. Teríamos de enfrentar duas viagens desgastantes em pouco tempo”, analisou, lembrando que o primeiro jogo da final seria nos Aflitos.

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