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domingo, 25 de novembro de 2012

AUTOMOBILISMO - FÓRMULA 1


Vettel e Alonso correm pelo tricampeonato mundial

O favoritismo é do alemão da Red Bull, que garantirá o seu terceiro título na F-1 com um ?modesto? quarto lugar no Autódromo de Interlagos, em São Paulo



Sebastian Vettel ou Fernando Alonso. Após as 71 voltas do GP do Brasil de Fórmula 1, neste domingo (25/11), a partir das 13h (horário do Recife), só um deles vai comemorar o tricampeonato mundial. O favoritismo é inteiro do alemão da Red Bull, que garantirá o seu terceiro título na F-1 com um “modesto” quarto lugar no Autódromo de Interlagos, em São Paulo, palco da 20ª e última etapa da temporada 2012, uma das mais equilibradas dos 63 anos de história da F-1. Vettel tem 13 pontos de vantagem sobre o espanhol da Ferrari, que se autointitulou o “franco-atirador” desta decisão.
Essa é a sexta vez na história da F-1 que o GP do Brasil é palco da decisão do título. Em duas delas (2005 e 2006), quem fez a festa em Interlagos foi Fernando Alonso, na época pela Renault. O passado serve agora de motivação para o espanhol, que precisa contrariar a lógica para comemorar o título. As combinações são ingratas com ele, que será tri em apenas três cenários: se vencer e Vettel não passar de quinto, se ficar em segundo e o alemão terminar de oitavo para trás, ou se for terceiro e o piloto da Red Bull não entrar na zona de pontuação.
Vettel ou Alonso, quem sair vencedor desta decisão em Interlagos vai se tornar o tricampeão mais jovem da história da Fórmula 1, superando a marca estabelecida em 1991 por Ayrton Senna, que realizou a façanha com 31 anos e exatos 7 meses. Se a lógica prevalecer, o alemão de apenas 25 anos, 4 meses e 22 dias conquistará o título e pulverizará o recorde do brasileiro. Já o espanhol de 31 anos, 3 meses e 27 dias abaixará a marca em apenas alguns meses.
Se não bastassem os 13 pontos de vantagem sobre Alonso no Mundial, Vettel tem a seu favor o bom desempenho da Red Bull em Interlagos. Nos últimos três anos, os carros da escuderia austríaca foram imbatíveis no circuito paulista. Em 2009 e 2010, a vitória ficou com o próprio alemão. Já na temporada passada, o degrau mais alto do pódio foi ocupado por seu companheiro de equipe, o australiano Mark Webber. A história tem tudo para ser igual em 2012, com um dos dois pilotos terminando à frente.
Antes do sinal verde para a largada, é Lewis Hamilton quem parece ter mais chances de desbancar Vettel e Webber. Fazendo sua última corrida pela McLaren – ele vai se transferir para a Mercedes em 2013 –, o campeão de 2008 quer se despedir da escuderia inglesa com vitória. Com Hamilton supermotivado pelo caminho e os carros da Red Bull voando baixo, a tarefa para Alonso fica ainda mais complicada. O espanhol tem uma Ferrari limitada nas mãos e vai precisar de muita sorte para ficar com o tricampeonato.
Vale a Alonso apostar na imprevisibilidade de Interlagos. Alguns fatores ajudaram a fazer das corridas na capital paulista uma verdadeira caixinha de surpresas ao longo da história. A chuva é a principal delas – e segundo o Climatempo, as chances de precipitações durante a prova de hoje à tarde são de 87%. Outro motivo para tantos “imprevistos” é a característica do circuito: longas retas com curvas de baixa, miolo travado e asfalto abrasivo, por exemplo.
O ADEUS DA LENDA - O GP do Brasil será palco da despedida em definitivo do maior campeão da história da Fórmula 1. O alemão Michael Schumacher, 43 anos, vai disputar a sua 306ª e última corrida na categoria. Schumi garante que o adeus dessa vez é para sempre. O heptacampeão havia se aposentado em 2006, mas voltou ao circo da F-1 quatro anos depois, seduzido por uma proposta milionária da equipe Mercedes.
O palco da despedida não poderia ser melhor para Schumacher. Afinal, guarda boas recordações das 17 vezes em que disputou o GP do Brasil – só em duas não terminou na zona de pontuação. O heptacampeão conquistou quatro vitórias e subiu ao pódio ainda outras seis vezes em Interlagos. Dessa vez, no entanto, Schumi chega com pretensões bem mais modestas. Em uma discreta 15ª posição no Mundial, com 43 pontos, o que ele quer é “saborear” o seu adeus.

JConline

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