A grama do "vizinho"
Náutico e Sport vão para jogos decisivos precisando "imitar" o desempenho rival para alcançar seus objetivos
Ainda lutando para atingir seus objetivos, rubro-negros e alvirrubros entreolham-se nesta reta final de Brasileiro. Afinal de contas, é possível que o Clássico dos Clássicos da última rodada seja decisivo para ambos. Antes disso, porém, o Sport encara dois jogos na Ilha do Retiro, enquanto o Náutico tem dois compromissos longe dos Aflitos. Cenários desfavoráveis para os rivais. Pelo menos, no retrospecto desta Série A. Para se ter uma ideia, juntando o desempenho do Leão como mandante do do Timbu como visitante, o resultado é uma equipe já rebaixada, na vice-lanterna do campeonato.
Vivendo uma inegável evolução, os rubro-negros deixaram de ser encarados como virtuais rebaixados por conta da arrancada observada após a chegada do técnico Sérgio Guedes. A situação, entretanto, continua sendo bastante delicada. Ainda que o Leão tenha somado importantes quatro pontos nas últimas duas rodadas - fora de casa, frise-se - chegou a hora de fazer o que o time ainda não conseguiu neste Brasileiro. Nas três oportunidades em que jogou duas partidas consecutivas na Ilha do Retiro, o Sport desperdiçou pontos importantes.
No Z4 desde a 17ª rodada, o Leão tem na próxima rodada a oportunidade de deixar esta incômoda posição. E mais. Fazendo o dever de casa contra Botafogo e Fluminense, os rubro-negros podem até chegar ao clássico com a vaga na primeira divisão garantida. Para isso, torce por tropeços consecutivos de Bahia e/ou Portuguesa. A três pontos dessas duas equipes, os rubro-negros levam vantagem no número de vitórias.
Náutico
O resquício de ameaça de queda, estimado em 0,1% pelo site Chance de Gol, deve-se ao desempenho longe dos Aflitos. Aos míseros seis pontos conquistados em 51 possíveis. O “Dia do Fico”, comemorado com fogos após a vitória sobre o Internacional, há duas rodadas, passou de alegria à preocupação. Tudo por um ponto. Pelo ponto que, por exemplo, a arbitragem (e a incompetência nas finalizações) tirou do Timbu no domingo, quando o Flamengo cessou uma sequência de 11 jogos de invencibilidade nos Aflitos, marcando um gol oriundo de um pênalti inexistente.
Um ponto mantém o Náutico matematicamente na Série A 2013. Para encerrar imediatamente o risco, os alvirrubros terão que quebrar o estigma de serem os piores visitantes da competição. Diante do São Paulo, que luta pela Libertadores, e do Bahia, que também visa escapar da Série B, a missão será repetir o ferrolho imposto contra o Internacional e Santos. Apesar do risco mínimo de queda, a realidade que os atletas do Timbu têm em mente ainda é outra: Copa Sul-Americana. “Restam três partidas para isso”, ressaltou o goleiro Felipe. Pensamento justificável para um clube que foi tão linear durante 35 rodadas.
Vivendo uma inegável evolução, os rubro-negros deixaram de ser encarados como virtuais rebaixados por conta da arrancada observada após a chegada do técnico Sérgio Guedes. A situação, entretanto, continua sendo bastante delicada. Ainda que o Leão tenha somado importantes quatro pontos nas últimas duas rodadas - fora de casa, frise-se - chegou a hora de fazer o que o time ainda não conseguiu neste Brasileiro. Nas três oportunidades em que jogou duas partidas consecutivas na Ilha do Retiro, o Sport desperdiçou pontos importantes.
No Z4 desde a 17ª rodada, o Leão tem na próxima rodada a oportunidade de deixar esta incômoda posição. E mais. Fazendo o dever de casa contra Botafogo e Fluminense, os rubro-negros podem até chegar ao clássico com a vaga na primeira divisão garantida. Para isso, torce por tropeços consecutivos de Bahia e/ou Portuguesa. A três pontos dessas duas equipes, os rubro-negros levam vantagem no número de vitórias.
Náutico
O resquício de ameaça de queda, estimado em 0,1% pelo site Chance de Gol, deve-se ao desempenho longe dos Aflitos. Aos míseros seis pontos conquistados em 51 possíveis. O “Dia do Fico”, comemorado com fogos após a vitória sobre o Internacional, há duas rodadas, passou de alegria à preocupação. Tudo por um ponto. Pelo ponto que, por exemplo, a arbitragem (e a incompetência nas finalizações) tirou do Timbu no domingo, quando o Flamengo cessou uma sequência de 11 jogos de invencibilidade nos Aflitos, marcando um gol oriundo de um pênalti inexistente.
Um ponto mantém o Náutico matematicamente na Série A 2013. Para encerrar imediatamente o risco, os alvirrubros terão que quebrar o estigma de serem os piores visitantes da competição. Diante do São Paulo, que luta pela Libertadores, e do Bahia, que também visa escapar da Série B, a missão será repetir o ferrolho imposto contra o Internacional e Santos. Apesar do risco mínimo de queda, a realidade que os atletas do Timbu têm em mente ainda é outra: Copa Sul-Americana. “Restam três partidas para isso”, ressaltou o goleiro Felipe. Pensamento justificável para um clube que foi tão linear durante 35 rodadas.
Diario de Pernambuco
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