Os 12 meses do Náutico
O Náutico deu uma lição de como revisar um planejamento no meio da temporada. O Timbu deu a devida atenção ao alerta dado pelo fracasso do Pernambucano e se recuperou a tempo. Apostou na volta de Alexandre Gallo e na formação de um elenco experiente. Acertou nas contratações e não demorou a agir em retirar as peças que não corresponderam. Com isso, a equipe alvirrubra fez uma Série A equilibrada, tendo como principal arma os Aflitos. O aproveitamento em casa foi chave para a permanência do Timbu na elite. O final feliz, com a classificação para a Copa Sul-americana como bônus, foi uma recompensa para um time que soube se reinventar durante o ano. O quarto dia da retrospectiva do Superesportes é dedicado a trajetória alvirrubra, mês a mês.
Janeiro animador
O Náutico teve um início de ano agitado. O Timbu manteve a espinha dorsal do time que conquistou o acesso à Série A, além do técnico Waldemar Lemos. O único que não ficou foi Kieza, que, após uma longa novela, não foi liberado pelo Cruzeiro. Com uma base montada, a diretoria optou por contratar apostas. O início no Pernambucano foi animador, com boas atuações nos primeiros jogos. Na quarta partida do ano, porém, o fato que marcou o mês: o atacante Rogério sofreu uma séria lesão no joelho, após entrada desleal do lateral Maneco, do América.
No PE2012
4 vitórias
1 derrota
80% de aproveitamento
Fevereiro em queda
No curto mês de fevereiro, o Náutico, que perdeu o primeiro clássico do ano para o Sport, não conseguiu, novamente, se dar bem contra um rival. Mesmo jogando em casa, empatou em 2 a 2 com o Santa Cruz. Nesta partida, o Timbu perdeu mais um jogador por conta de uma lesão no joelho: o meia Cascata. Após um bom início de Estadual, a equipe alvirrubra teve uma queda de rendimento. A torcida começou a cobrar e isso causou desentendimentos com o técnico Waldemar Lemos e o meia Eduardo Ramos. Os dois chegaram a discutir com torcedores.
No PE2012
4 vitórias
2 empates
2 derrotas
58,33% de aproveitamento
Março de instabilidade
O Náutico continuou instável durante o mês de março. E sem ganhar clássicos. No reencontro com o Sport, agora nos Aflitos, o Timbu ficou no 0 a 0. Uma derrota em casa para o Salgueiro fez o clima nos bastidores se agitarem. O técnico Waldemar Lemos continuava sendo questionado pela torcida. A essa altura era flagrante a necessidade de reforços para a equipe. Mesmo assim, foi neste mês que um garoto das divisões de base começou a se destacar: Auremir, que ganhou espaço no time atuando improvisado na lateral direita.
No PE2012
2 vitórias
3 empates
1 derrota
50% de aproveitamento
Na Copa do Brasil
1 vitória
100% de aproveitamento
Abril de mudanças
O mês de abril foi de mudanças no Náutico. Waldemar Lemos não resistiu a mais um insucesso num clássico. Após derrota por 1 a 0 para o Santa Cruz, foi demitido. Poucos dias depois, Alexandre Gallo foi anunciado. Chegou com uma missão complicada: a semifinal do Pernambucano contra o Sport. Sem muitas alternativas para mexer na equipe, ele até deu uma nova postura, mas não conseguiu a classificação para a final do Estadual. Era hora de planejar para o Brasileiro.
No PE2012
1 vitória
1 empate
3 derrotas
26,7% de aproveitamento
Na Copa do Brasil
1 vitória
1 derrota
50% de aproveitamento
A renovação de maio
Após o insucesso no Pernambucano, o Náutico abriu o olho para o Brasileiro. Com o foco em evitar o rebaixamento, o Timbu traçou um novo planejamento. Um dos pontos chave no plano do técnico Alexandre Gallo era mudar o perfil do elenco. Para disputar a Série A seria preciso de jogadores com experiência na competição. Sendo assim, a equipe apostou na vinda de medalhões, como o volante Martinez, os laterais Lúcio e Alessandro e o atacante Araújo. Algumas apostas também vieram. Entre elas, um jogador de nome estranho, que viria a se destacar: Rhayner.
Na Série A
1 derrota
1 empate
16,6% de aproveitamento
Junho de Kieza
Artilheiro da Série B 2011 com 21 gols, Kieza foi um dos destaques da campanha do acesso do Náutico. Por isso, a vontade de mantê-lo no elenco foi enorme no início do ano. Faltou dinheiro e o jogador foi parar no futebol árabe. Mas o reencontro aconteceu. O Timbu voltou a procurar o atacante, dando início a uma longa novela, que durou quase todo o mês de junho. Altas cifras estiveram em jogo e o clube abriu a carteira para trazer o ídolo de volta. Kieza foi apresentado antes do jogo com o Grêmio, a segunda vitória do Náutico na Série A.
Na Série A
2 vitórias
3 derrotas
40% de aproveitamento
Julho de despedidas
Num curto intervalo de tempo, o Náutico perdeu dois jogadores que vinham sendo muito importantes na temporada: Derley, que foi vendido pelo Internacional ao Atlético-PR, e Auremir, que foi cedido ao Vasco, que chegou com uma boa proposta para o Timbu. Com um elenco restrito, o Náutico sentiu bastante a saída dos dois jogadores, que eram titulares. Para compensar, a diretoria trouxe o lateral direito Patric, do Avaí. Destaque também para a estreia do atacante Kieza, após um período aguardando a regularização. De cara, ele mostrou a marca do artilheiro: contra a Ponte Preta, marcou dois gols na vitória por 3 a 0.
Na Série A
2 vitórias
4 derrotas
33,3% de aproveitamento
Caldeirão de agosto
Os números dizem tudo: agosto foi, em termos de aproveitamento, o segundo melhor mês do Náutico no ano - sem considerar dezembro, no qual o time atuou apenas uma vez. Melhor que esse, só o início do Pernambucano, em janeiro. Foram quatro vitórias importantíssimas, todas conquistadas nos Aflitos. O estádio alvirrubro foi um dos trunfos do time na Série A. O Timbu teve uma das melhores campanhas em casa do campeonato e os pontos conquistados no caldeirão foram fundamentais para garantir a permanência na elite.
Na Série A
4 vitórias
2 empates
1 derrota
66,7% de aproveitamento
O alerta de setembro
Se os jogos em casa foram decisivos para o Náutico, por pouco, o fraco desempenho longe dos Aflitos não atrapalhou o Timbu. O mês de setembro é emblemático. A equipe alvirrubra perdeu os quatro jogos que disputou longe dos Aflitos. Outros dois fatos marcaram o mês para o Náutico. O retorno do atacante Rogério aos gramados, após séria lesão no joelho, e a inscrição de Kuki na CBF. O plano do Timbu era realizar uma despedida para o ex-jogador em algum jogo da Série A. Isso só seria feito caso a equipe tivesse garantido a permanência na elite.
Na Série A
2 vitórias
1 empate
4 derrotas
33,3% de aproveitamento
Outubro verde-amarelo
No início do Brasileiro, o Náutico apostou na experiência de Lúcio para a lateral esquerda. Mas eis que o técnico Alexandre Gallo resolve dar uma chance a um garoto que disputou as primeiras partidas como profissional durante o Pernambucano: Douglas Santos. Com apenas 18 anos, o lateral não sentiu o peso dos jogos de Série A e se consolidou como titular. Foi, junto com Auremir, o grande “achado” da temporada. O bom futebol foi recompensado com a convocação, em outubro, para a Seleção sub-20. No mesmo mês, escanteado do grupo e com atritos com Gallo, Lúcio teve o contrato rescindido.
Na Série A
2 vitórias
2 empates
2 derrotas
33,3% de aproveitamento
Novembro do “fico”
No início do Brasileiro, estava claro que a principal missão do Náutico seria evitar o rebaixamento. E o mês de novembro foi decisivo. Como uma estratégia de marketing, a diretoria realizou o “Dia do Fico”, uma grande festa para a partida com o Internacional, que selaria a permanência na Série A. O Náutico venceu e a torcida comemorou como se fosse um título, mas o time não estava garantido na elite matematicamente. Por pouco, a campanha não virou um mico. O Timbu sofreu para se garantir, de verdade, na primeira divisão. O verdadeiro “Dia do Fico” só veio com um empate com o Bahia, em Salvador, o Náutico atingiu a pontuação necessária que o livrou do rebaixamento.
Na Série A
1 vitória
1 empate
2 derrotas
33,3% de aproveitamento
Dezembro glorioso
Garantido na Série A, o Náutico fechou o Brasileiro com um clássico contra o Sport. O Timbu brigava para se classificar à Copa Sul-americana. De quebra, poderia rebaixar o rival para a Série B. Foi o que aconteceu. Num jogo eletrizante, a equipe alvirrubra venceu por 1 a 0 e viu o adversário cair para a segunda divisão. Por ironia, foi a única vitória em clássicos do Náutico no ano. Passada a euforia da permanência na Série A, o Timbu iniciou o planejamento para 2013, que começou com a renovação do técnico Alexandre Gallo e, até o momento, teve as renovações do zagueiro Jean Rolt e do volante Martinez.
Na Série A
1 vitória
100% de aproveitamento
Diario de Pernambuco
Timbu acertou no planejamento a partir da metade da temporada
Janeiro animador
O Náutico teve um início de ano agitado. O Timbu manteve a espinha dorsal do time que conquistou o acesso à Série A, além do técnico Waldemar Lemos. O único que não ficou foi Kieza, que, após uma longa novela, não foi liberado pelo Cruzeiro. Com uma base montada, a diretoria optou por contratar apostas. O início no Pernambucano foi animador, com boas atuações nos primeiros jogos. Na quarta partida do ano, porém, o fato que marcou o mês: o atacante Rogério sofreu uma séria lesão no joelho, após entrada desleal do lateral Maneco, do América.
No PE2012
4 vitórias
1 derrota
80% de aproveitamento
Fevereiro em queda
No curto mês de fevereiro, o Náutico, que perdeu o primeiro clássico do ano para o Sport, não conseguiu, novamente, se dar bem contra um rival. Mesmo jogando em casa, empatou em 2 a 2 com o Santa Cruz. Nesta partida, o Timbu perdeu mais um jogador por conta de uma lesão no joelho: o meia Cascata. Após um bom início de Estadual, a equipe alvirrubra teve uma queda de rendimento. A torcida começou a cobrar e isso causou desentendimentos com o técnico Waldemar Lemos e o meia Eduardo Ramos. Os dois chegaram a discutir com torcedores.
No PE2012
4 vitórias
2 empates
2 derrotas
58,33% de aproveitamento
Março de instabilidade
O Náutico continuou instável durante o mês de março. E sem ganhar clássicos. No reencontro com o Sport, agora nos Aflitos, o Timbu ficou no 0 a 0. Uma derrota em casa para o Salgueiro fez o clima nos bastidores se agitarem. O técnico Waldemar Lemos continuava sendo questionado pela torcida. A essa altura era flagrante a necessidade de reforços para a equipe. Mesmo assim, foi neste mês que um garoto das divisões de base começou a se destacar: Auremir, que ganhou espaço no time atuando improvisado na lateral direita.
No PE2012
2 vitórias
3 empates
1 derrota
50% de aproveitamento
Na Copa do Brasil
1 vitória
100% de aproveitamento
Abril de mudanças
O mês de abril foi de mudanças no Náutico. Waldemar Lemos não resistiu a mais um insucesso num clássico. Após derrota por 1 a 0 para o Santa Cruz, foi demitido. Poucos dias depois, Alexandre Gallo foi anunciado. Chegou com uma missão complicada: a semifinal do Pernambucano contra o Sport. Sem muitas alternativas para mexer na equipe, ele até deu uma nova postura, mas não conseguiu a classificação para a final do Estadual. Era hora de planejar para o Brasileiro.
No PE2012
1 vitória
1 empate
3 derrotas
26,7% de aproveitamento
Na Copa do Brasil
1 vitória
1 derrota
50% de aproveitamento
A renovação de maio
Após o insucesso no Pernambucano, o Náutico abriu o olho para o Brasileiro. Com o foco em evitar o rebaixamento, o Timbu traçou um novo planejamento. Um dos pontos chave no plano do técnico Alexandre Gallo era mudar o perfil do elenco. Para disputar a Série A seria preciso de jogadores com experiência na competição. Sendo assim, a equipe apostou na vinda de medalhões, como o volante Martinez, os laterais Lúcio e Alessandro e o atacante Araújo. Algumas apostas também vieram. Entre elas, um jogador de nome estranho, que viria a se destacar: Rhayner.
Na Série A
1 derrota
1 empate
16,6% de aproveitamento
Junho de Kieza
Artilheiro da Série B 2011 com 21 gols, Kieza foi um dos destaques da campanha do acesso do Náutico. Por isso, a vontade de mantê-lo no elenco foi enorme no início do ano. Faltou dinheiro e o jogador foi parar no futebol árabe. Mas o reencontro aconteceu. O Timbu voltou a procurar o atacante, dando início a uma longa novela, que durou quase todo o mês de junho. Altas cifras estiveram em jogo e o clube abriu a carteira para trazer o ídolo de volta. Kieza foi apresentado antes do jogo com o Grêmio, a segunda vitória do Náutico na Série A.
Na Série A
2 vitórias
3 derrotas
40% de aproveitamento
Julho de despedidas
Num curto intervalo de tempo, o Náutico perdeu dois jogadores que vinham sendo muito importantes na temporada: Derley, que foi vendido pelo Internacional ao Atlético-PR, e Auremir, que foi cedido ao Vasco, que chegou com uma boa proposta para o Timbu. Com um elenco restrito, o Náutico sentiu bastante a saída dos dois jogadores, que eram titulares. Para compensar, a diretoria trouxe o lateral direito Patric, do Avaí. Destaque também para a estreia do atacante Kieza, após um período aguardando a regularização. De cara, ele mostrou a marca do artilheiro: contra a Ponte Preta, marcou dois gols na vitória por 3 a 0.
Na Série A
2 vitórias
4 derrotas
33,3% de aproveitamento
Caldeirão de agosto
Os números dizem tudo: agosto foi, em termos de aproveitamento, o segundo melhor mês do Náutico no ano - sem considerar dezembro, no qual o time atuou apenas uma vez. Melhor que esse, só o início do Pernambucano, em janeiro. Foram quatro vitórias importantíssimas, todas conquistadas nos Aflitos. O estádio alvirrubro foi um dos trunfos do time na Série A. O Timbu teve uma das melhores campanhas em casa do campeonato e os pontos conquistados no caldeirão foram fundamentais para garantir a permanência na elite.
Na Série A
4 vitórias
2 empates
1 derrota
66,7% de aproveitamento
O alerta de setembro
Se os jogos em casa foram decisivos para o Náutico, por pouco, o fraco desempenho longe dos Aflitos não atrapalhou o Timbu. O mês de setembro é emblemático. A equipe alvirrubra perdeu os quatro jogos que disputou longe dos Aflitos. Outros dois fatos marcaram o mês para o Náutico. O retorno do atacante Rogério aos gramados, após séria lesão no joelho, e a inscrição de Kuki na CBF. O plano do Timbu era realizar uma despedida para o ex-jogador em algum jogo da Série A. Isso só seria feito caso a equipe tivesse garantido a permanência na elite.
Na Série A
2 vitórias
1 empate
4 derrotas
33,3% de aproveitamento
Outubro verde-amarelo
No início do Brasileiro, o Náutico apostou na experiência de Lúcio para a lateral esquerda. Mas eis que o técnico Alexandre Gallo resolve dar uma chance a um garoto que disputou as primeiras partidas como profissional durante o Pernambucano: Douglas Santos. Com apenas 18 anos, o lateral não sentiu o peso dos jogos de Série A e se consolidou como titular. Foi, junto com Auremir, o grande “achado” da temporada. O bom futebol foi recompensado com a convocação, em outubro, para a Seleção sub-20. No mesmo mês, escanteado do grupo e com atritos com Gallo, Lúcio teve o contrato rescindido.
Na Série A
2 vitórias
2 empates
2 derrotas
33,3% de aproveitamento
Novembro do “fico”
No início do Brasileiro, estava claro que a principal missão do Náutico seria evitar o rebaixamento. E o mês de novembro foi decisivo. Como uma estratégia de marketing, a diretoria realizou o “Dia do Fico”, uma grande festa para a partida com o Internacional, que selaria a permanência na Série A. O Náutico venceu e a torcida comemorou como se fosse um título, mas o time não estava garantido na elite matematicamente. Por pouco, a campanha não virou um mico. O Timbu sofreu para se garantir, de verdade, na primeira divisão. O verdadeiro “Dia do Fico” só veio com um empate com o Bahia, em Salvador, o Náutico atingiu a pontuação necessária que o livrou do rebaixamento.
Na Série A
1 vitória
1 empate
2 derrotas
33,3% de aproveitamento
Dezembro glorioso
Garantido na Série A, o Náutico fechou o Brasileiro com um clássico contra o Sport. O Timbu brigava para se classificar à Copa Sul-americana. De quebra, poderia rebaixar o rival para a Série B. Foi o que aconteceu. Num jogo eletrizante, a equipe alvirrubra venceu por 1 a 0 e viu o adversário cair para a segunda divisão. Por ironia, foi a única vitória em clássicos do Náutico no ano. Passada a euforia da permanência na Série A, o Timbu iniciou o planejamento para 2013, que começou com a renovação do técnico Alexandre Gallo e, até o momento, teve as renovações do zagueiro Jean Rolt e do volante Martinez.
Na Série A
1 vitória
100% de aproveitamento
Diario de Pernambuco
Nenhum comentário:
Postar um comentário