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sábado, 2 de março de 2013

SANTA CRUZ - NUMA BOA

Natan quebra recorde pessoal com sequência de 11 jogos pelo Tricolor

Meia do Santa Cruz comemora boa fase na temporada 2013


Dez jogos seguidos em uma temporada não é um grande feito, mas para o meia do Santa Cruz,  Natan, o número merece ser valorizado. Conhecido pelas constantes lesões, ele nunca havia conseguido engatar uma sequência como esta e contra o Salgueiro, domingo, às 16h, no Arruda, o armador fará sua 11ª partida consecutiva.
- A minha maior sequência havia sido em 2011, quando fiz nove jogos. Estou feliz pela nova fase e espero continuar quebrando esse recorde pessoal.
Natan tem sido o articulador do time do técnico Marcelo Martelotte, atuando segundo a expectativa da torcida. Livre das lesões, o jogador passou por um tratamento diferenciado quando teve o rompimento de um ligamento no joelho direito, sua última contusão, o que influenciou na nova fase do camisa 10.
- Havia um grande desequilíbrio muscular em Natan. Essa diferença num atleta normal é de, no máximo, 20% e em Natan o número estava em 60%. Havíamos diagnosticado esse problema em 2010, quando o levamos para tratamento no São Paulo, mas não havia chegado a esse nível. Com a lesão dele, fizemos um tratamento diferenciado, de musculação e trabalho físico para evitar novos problemas - explicou o preparador físico Jailton Cintra.

Cintra acredita que as condições na formação de Natan durante a adolescência possam ter influenciado no desequilíbrio físico do atleta. O armador revelou que a carga exigida pelo profissional agravou o problema.
- Quando atuava no sub-20, treinava três vezes por semana. No profissional passei a trabalhar todos os dias, em jornada dupla. Não aguentei.
Os costumes de Natan também estavam atrapalhando o seu rendimento físico. Apesar de ter uma vida atlética regrada, o jogador se alimentava mal e dormia tarde, o que influenciava diretamente nas contusões, segundo Cintra. O tempo maior para recuperação, sete meses, também ajudou.     

O fato dele ser um jogador refinado, no qual os treinadores necessitam muito, várias vezes pulávamos etapas na recuperação das suas lesões para colocá-lo em campo. Isso iria acontecer na segunda fase da Série C do Brasileiro, ano passado, mas o time foi desclassificado. No final das contas, foi melhor para Natan, pois o trabalho diferencial da recuperação dele foi feito nesta época.
Nos três anos que se profissionalizou no Santa Cruz, Natan ganhou a fama de jogador de vidro, termo usado para atletas que tiveram várias contusões.
- Nunca me incomodei com esse rótulo, pois não me importo com o que os outros pensam. O que vale para mim é o que está na minha cabeça.
Aos 22 anos, Natan sempre foi visto como uma promessa no Arruda, que ainda não estourou pela inconstância física. Mais forte e com a musculatura recuperada, ele espera cumprir com a expectativa.
- Sempre fui tido como uma promessa, mas está na hora de eu me tornar uma realidade. Vou mostrar este ano que valeu a pena apostar em mim.
GLOBOESPORTE.COM
G

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