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segunda-feira, 29 de abril de 2013

SANTA CRUZ - COMO MANDA O FIGURINO


Dentro de campo. Como tem que ser

Santa perde o jogo, mas avança por ter feito um gol fora de casa e agora enfrenta o Sport na final

Foi por pouco. A decisão do segundo finalista do PE 2013 ficou a 13 minutos de ser pelo número de cartões amarelos. Em vários momentos do jogo, a possibilidade de acontecer o sorteio foi real. O gol de Dênis Marques, cobrando pênalti, aos 33 minutos do segundo tempo, mudou toda a história. E livrou a semifinal do Estadual de um desfecho vexatório. O Santa Cruz passou na bola. Ontem, nos Aflitos, foi derrotado por 2 a 1 pelo Náutico. Mas se classificou por ter marcado um gol na casa do adversário, já que, no primeiro jogo, no Arruda, venceu o Timbu por 1 a 0. A partir do próximo domingo, pela 23ª vez na história, Santa Cruz e Sport decidirão o título do Pernambucano.
O critério de desempate por cartões foi quem ditou o tom da partida, já que, aos 15 minutos, o Timbu abriu o placar com Élton, finalizando bem após cruzamento de Rogério. A torcida alvirrubra voltaria a comemorar com a mesma intensidade aos 31 minutos. William Alves levou o primeiro cartão amarelo do jogo. O Alvirrubro estava na final.

Cinco minutos depois, Martinez levou cartão amarelo. Estava tudo igual novamente e, àquela altura, o finalista seria decidido no sorteio. A tensão do árbitro Gilberto Castro Júnior era visível. Ao economizar nos cartões, deixava os ânimos acirrados em campo. O Náutico foi superior no primeiro tempo. O time voltou a jogar com o antigo ímpeto ofensivo. Já o Santa Cruz perdeu Jefferson Maranhão logo no início da partida. Embora Caça-Rato tenha um entrosamento com o time, a substituição forçada mudou todo o plano de jogo do Tricolor.

O segundo tempo foi mais equilibrado. Os cartões continuavam ditando o ritmo nervoso da partida. Aos 9, Jones Carioca foi advertido, deixando o Santa Cruz na vantagem. Não demorou, porém, para tudo ficar igual. Aos 14, Tiago Costa levou amarelo.

A vantagem voltou a ser coral aos 21, quando Luís Eduardo foi advertido. O Náutico precisava do gol para se classificar sem depender de um novo cartão para o Santa Cruz. E por isso se abriu. Inteligente, o Santa Cruz passou a tocar a bola. Aos 32, o lance decisivo. Alison fez pênalti em Renatinho. Dênis Marques cobrou e empatou a partida, aos 33. Fim da necessidade dos critérios de desempate.

O Náutico, agora, precisava de dois gols e foi em busca deles. Na base da pressão, marcou mais uma vez, com Élton, de pênalti. E teve ainda oito minutos para buscar o gol da classificação. Não conseguiu. O Santa Cruz se aproveitou do desespero do adversário e ficou até mais com a bola, comemorando no apito final do árbitro.
 Diario de Pernambuco

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