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sexta-feira, 31 de maio de 2013

SPORT - GAROTADA DE VALOR

Prata da casa, Welton aos poucos vai se mantendo entre os titulares

Julio Jacobina/DP/D.A Press

Depois da saída de Cicinho e Moacir, volante virou a primeira opção para a lateral

A timidez denunciava a pouca experiência em entrevistas. Revelado nas categorias de base da Ilha do Retiro, Welton chegou para a sala de imprensa com certa relutância, mas aos poucos foi se soltando. Encontrando o seu espaço. Como fez dentro de campo. Depois das dispensas de Cicinho e Moacir, o volante prata da casa virou a primeira opção para a lateral direita. E não parece incomodado com a improvisação.

Pela primeira vez na curta carreira, o prata da casa parece conseguir começar a se firmar entre os titulares. O bom desempenho na vitória sobre o ABC surpreendeu boa parte da torcida e parece ter sido suficiente para convencer o técnico Marcelo Martelotte de que ele pode ser uma boa opção para o setor. “Quando me falaram que eu poderia ser o substituto de Cicinho, eu parei para pensar. Mas não tem segredo. Tenho que fazer o que eu sei, sem inventar”, revelou o atleta.

Cauteloso, Martelotte explicou que tem deixado Welton à vontade, chamando para si a responsabilidade pela improvisação. “Qualquer responsabilidade maior do que a de ser titular pode atrapalhar o rendimento dele. Por isso, não há uma cobrança além da conta sobre o seu desempenho”, destacou o treinador.

Os conselhos, entretanto, não são uma exclusividade do comandante. Um dos mais experientes do grupo, Marcelo Cordeiro também tem suas dicas. “Se pudesse voltar atrás, não seria lateral. Somos os que mais correm em campo e também os mais cobrados o tempo inteiro. Para apoiar e para marcar. Sempre há algum motivo para reclamações”, ressaltou. “Mas Welton é um bom jogador, com um futuro brilhante pela frente. E se ele decidir se manter nesta posição, tenho certeza de que será bem-sucedido.”

Welton, por sua vez, prefere não pensar muito sobre a possibilidade de mudar de função. “É aquela coisa, né? Gosto muito de jogar de volante, mas se for para jogar, encaro a lateral com tranquilidade. Mesmo tendo uma forte concorrência, prefiro disputar uma vaga na minha posição de origem, mas deixo o nosso treinador à vontade para me escalar onde bem entender.”

Figueirense

Ao contrário do Sport, o Figueirense começou a Série B longe de qualquer tipo de turbulência. Foram dois jogos, duas vitórias e sete gols marcados - levando o time à vice-liderança e ao posto de melhor ataque. Agora, a equipe inicia uma sequência de duas partidas em casa e espera se firmar no G4 antes da parada da competição para a Copa das Confederações. Na equipe de Santa Catarina, algumas caras são conhecidas da torcida rubro-negra. O treinador é Adilson Batista, que comanda o meio-campista Maylson e o lateral esquerdo Wellington Saci. Todos com passagens pelo Leão.


Diario de Pernambuco

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