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quinta-feira, 26 de setembro de 2013

BRASILEIRO SÉRIE - A

Náutico joga bem, mas não vence o Santos e bate recorde sem vitórias

Time alvirrubro foi melhor em campo, sai na frente, mas cede empate e chega a 14 partidas sem vitórias


Na estreia do técnico Marcelo Martelotte, o Náutico melhorou o seu futebol. Mas não conseguiu volta a vencer. Nesta quarta-feira, o Timbu ficou no empate por 1 a 1 com o Santos, na Vila Belmiro, e chegou ao 14º jogo sem triunfos no Campeonato Brasileiro. Recorde do clube na competição. Se não vencer o Coritiba, sábado, na Arena Pernambuco, o Náutico iguala o São Caetano (2006) e o América-RN (2007) com a maior sequência de vitórias da história da Série A. O empate não foi bom para nenhum dos dois clubes. O Timbu segue afundado na lanterna, com 11 pontos. Já o Santos, com 33 pontos, perde a chance de encostar no G4.
Para a sua primeira partida a frente do Náutico, o técnico Marcelo Martelotte fez modificações na equipe, promovendo os retornos do lateral-direito Maranhão e do atacante Maikon Leite. Curiosamente, ambos ex-santistas. Mas o que mudou mesmo no Timbu foi a postura em campo. Dessa vez, o time entrou em campo com mais personalidade, procurando encarar o adversário de igual para igual.

O grande problema alvirrubro era a falta de força ofensiva. Tanto que durante o primeiro tempo, o Santos entregou de bandeja pelo menos cinco bolas que poderiam resultar em lances de perigo da equipe pernambucana, mas que não foram aproveitadas. Assim, as únicas chances de gol do Náutico saíram pelo lado esquerdo, com Rogério, em chutes fracos e sem direção.

Por outro lado, a defesa timbu conseguiu segurar as investidas santistas e apresentou poucas falhas. Em uma delas, no entanto, por pouco os paulistas não abriram o placar. Aos 15 minutos, após cruzamento de Montillo, Gideão saiu mal e ajeitou para Giva finalizar dentro da área. No entanto, no reflexo, o goleiro alvirrubro se recuperou e fez uma difícil defesa.

Na volta do segundo tempo, o Náutico voltou ainda melhor, chegando a pressionar o Santos nos quinze minutos iniciais. Ao ponto de perder um gol feito. Ao cinco minutos, Rogério recebeu cruzamento e quase embaixo das traves, sem goleiro, conseguiu mandar por cima. Lance incrível. O time pernambucano voltaria a ameaçar aos 25, com Maikon Leite, que recebeu lindo passe por elevação de Maranhão e chutou por cima, perto do travessão de Aranha.

Por sua vez, o Santos não conseguia furar a marcação alvirrubra. Até os 35 minutos, a melhor chance da equipe paulista havia sido uma falta cobrada com perigo pelo meia Camilo.

Melhor em campo, o Náutico colocou justiça no placar aos 37 minutos, com Maikon Leite, que recebeu passe de Derley e bateu cruzado, sem defesa para Aranha. Parecia que o Timbu, enfim, voltaria a vencer. Mas ainda não foi dessa vez.

Dois minutos depois, o árbitro Francisco Carlos do Nascimento marcou falta inexistente de Leandro Amaro na entrada da área, para reclamação alvirrubra. Cícero, que não tinha nada a ver com isso, cobrou e empatou para o Peixe. Dos 14 jogos sem vitórias do Náutico, esse foi o que mais doeu nos alvirrubros. Dessa vez, o Timbu merecia vencer.

Ficha do jogo

Santos: Aranha; Cicinho, Edu Dracena, Gustavo Henrique e Mena; Alison, Renê Júnior (Léo Citadini), Cícero e Montillo (Leandrinho); Giva (Gabriel) e William José. Técnico: Claudinei Oliveira.

Náutico: Gideão; Maranhão, J.Filipe, L.Amaro e Luiz Eduardo (Dadá); Elicarlos, Martinez, Derley e Tiago Real; Rogério (Hugo) e Maikon Leite (Olivera). Técnico: Marcelo Martelotte.

Local: Vila Belmiro. Árbitro: Francisco Carlos do Nascimento (AL). Assistentes: Thyago COsta Leitão (PI) e Gean Carlos Menezes (PR). Gols: Maikon Leite (37 do 2º) e Cícero (39 do 2º). Cartões amarelos: Maikon Leite, Maranhão, Leandro Amaro, Derley  (N), Leandrinho e Giva (S).
Diario de Pernambuco

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