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quarta-feira, 25 de setembro de 2013

SPORT - TEM QUE RESPEITAR

Sport tenta vencer um time com bagagem internacional, mas com pouca torcida


Estádio Feliciano Cáceres receberá o 5º jogo oficial do time leonino fora do Brasil


Assunção – No táxi, o motorista se surpreende ao saber que o “Recife” era um clube brasileiro. “Pensei que fosse da Colômbia”, revelou. Impossível – ou pelo menos inocência – imaginar que seria diferente. O Sport é ainda um clube desconhecido além das fronteiras nacionais. Hoje, quando entrar em campo no estádio Feliciano Cáceres, em Luque, no Paraguai, o Leão fará apenas o 5º jogo oficial fora do país em toda a sua história – o 7º do futebol pernambucano. Diante do Libertad, às 21h50 (do Recife) inicia a luta por um lugar nas quartas de final na Copa Sul-Americana. Quanto mais longe conseguir chegar em sua terceira competição internacional, mais fronteiras o Sport derrubará.

Não existe outro caminho para conquistar a América que não seja dentro de campo. E o adversário desta noite é a maior prova disso. Na verdade, é quase o oposto do Sport. O Libertad é um clube respeitado fora do país e quase rejeitado em sua própria cidade. Desde 2002, passou a disputar Libertadores e Sul-Americana quase todos os anos. Cresceu estruturalmente e tornou-se uma referência internacional do futebol paraguaio. Porém, segue tratado como coadjuvante em Assunção. Camisas do Olímpia, Cerro Porteño e da seleção nacional tremulam nos varais das grandes praças de uma cidade que respira futebol em sua essência. E a do Libertad? “Tem pouca gente interessada, então não tem pra quê tomar o espaço”, respondeu a vendedora na Plaza de La Libertad (quase uma ironia). E onde se pode comprar a camisa? “Vai andar muito pra encontrar uma”, afirmou, abrindo um sorriso.

Assim, as conclusões que se pode tirar para o duelo desta noite são duas: em primeiro lugar, a de que a experiência internacional de 14 Libertadores e nove Sul-Americanas, inevitavelmente, pesa em favor do Libertad. A segunda, porém, é que a tendência de um estádio vazio em Luque diminui a pressão em cima do Sport que, apesar da inexperiência, tem um retrospecto impressionante nas partidas fora do Brasil: três vitórias (Alianza/PER, Colo-Colo/CHI e LDU/EQU) e uma derrota (Universitário/PER).

Homem de confiança
No treino de ontem, sobre o gramado duro e irregular do estádio do Sportivo Luqueño, um jogador saiu fortalecido. Mesmo perdendo a posição para o garoto Oswaldo na defesa e sendo criticado pelo técnico Geninho depois da expulsão diante do Palmeiras, Toby não sairá da equipe. O zagueiro voltará a atuar como volante ao lado de Rithely. Desta vez, sobrou para Anderson Pedra, até então titular absoluto do meio de campo rubro-negro. Mudam os técnicos, os esquemas de jogo, as peças do time e Toby segue como titular. Qual o segredo? Ele mesmo responde: “Deixo as críticas de lado, porque sei que tenho a confiança do grupo e dos que dirigem o clube”, resume.


Diario de Pernambuco

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