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domingo, 31 de março de 2013

PERNAMBUCANO 2013


Santa Cruz ignora favoritismo alvirrubro e atropela Náutico no Clássico das Emoções

Helder Tavares/DP/DA Press

Mais uma vez, o Náutico entrava num clássico como favorito. E, como no jogo com o Sport, o Timbu assistiu o adversário jogar e saiu da partida derrotado e cheio de dúvidas sobre o que os alvirrubros realmente podem produzir. A derrota para o Santa Cruz naquele que pode ter sido o último Clássico das Emoções nos Aflitos abalou sensivelmente a confiança do time. Os tricolores, por outro lado, mostraram que a busca pelo tricampeonato não é tão difícil como parecia. Não por acaso, os comandados de Martelotte encerraram um tabu de oito partidas sem vencer nos Aflitos e de quebra, garantiram uma vaga nas semifinais do Pernambucano. Vaga que o time da casa também assegurou apesar da derrota.

Como acontecera no jogo contra o Sport, aos cinco minutos, a torcida alvirrubra já havia levado dois grandes sustos. O primeiro, em cobrança de escanteio desviada no primeiro pau. A cabeçada de César Lucena, porém, saiu pela linha de fundo. Em seguida, Dênis Marques lançou Renatinho, que aproveitou a falha da linha de impedimento timbu e entrou cara a cara com Felipe. O baixinho, entretanto, pegou mal ao tentar encobrir Felipe, desperdiçando uma grande chance.

Os lances acordaram o time do Náutico, que apertou a marcação e conseguiu equilibrar as ações entre as intemediárias. E em sua primeira investida, Elton esteve bem perto de deixar sua marca. Após o chute de Rogério, Tiago Cardoso rebateu a bola para a frente. No susto, o artilheiro do Pernambucano tentou bater de primeira, mas não acabou finalizando para fora.

Com duas propostas ofensivas em campo, o clássico fazia juz ao seu nome. E como o sistema defensivo alvirrubro batia cabeça, as melhores oportunidades eram tricolores. Em duas jogadas sequidas, o Santa esteve muito perto de abrir o placar. Primeiro, com Dênis Marques, finalizando displicentemente em cima de Felipe, e depois, com Renatinho desperdiçando um rebote com um chute em cima de Alison, que já estava no chão.

Mesmo diante do sufoco que sua equipe tomou durante grande parte da etapa inicial, Mancini preferiu voltar do intervalo sem qualquer alteração. E, como era de se esperar, a pressão tricolor continuou. Em uma delas, Natan foi até a linha de fundo, driblou Elicarlos, invadiu a grande área e tocou para Raul, que bateu de primeira. Batido, Felipe apenas observou a bola tirar um fino da trave.

Depois desse lance, o comandante alvirrubro finalmente resolveu mexer no time, colocando o meia Vinícius Pacheco na vaga de Auremir, com o objetivo de melhorar o volume de jogo timbu no meio de campo e apertar a saída de bola coral. Com isso, de fato, o Náutico finalmente conseguiu equilibrar as ações. E por pouco, não abriu o placar. Em duas jogadas seguidas, Tiago Cardoso fez defesas arrojadas. Primeiro, interceptando um passe de Pacheco para Elton, e depois, parando um chute do artilheiro do Estadual.

Mas apesar de ter diminuído o ritmo, o Santa Cruz não havia desistido de buscar a vitória. E as mudanças de Martelotte voltaram a deixar os tricolores no comando das ações. Numa jogada pela direita, Nininho lançou Natan, que aproveitou-se da posição de impedimento e da falha de cobertura de Alemão para entrar cara a cara e tocar na saída de Felipe. O gol mexeu de vez com a confiança da frágil zaga timbu, que voltou a falhar logo depois. Com um belo passe, Jefferson Maranhão deixou Dênis Marques no mano a mano com Alison, que errou o bote e assistiu o atacante decretar a vitória coral.


Local: Estádio dos Aflitos.
Árbitro: Gleydson Leite.
Assistentes: Clóvis Amaral e Wlademir Lins.
Gol: Natan e Dênis Marques (N)
Cartões amarelos: Douglas Santos, Martinez, Alemão (N), Raul, William Alves, Luciano Sorriso e Tiago Costa (S).
Público: 15.677.
Renda: R$ 267.300,00.

Náutico
Felipe; Auremir (Vinícius Pacheco), Alemão, Alison e Douglas Santos; Elicarlos, Martinez, Rodrigo Souto e Marcos Vinícius (Renato); Rogério e Élton. Técnico: Vágner Mancini.

Santa Cruz
Tiago Cardoso; Everton Sena, César, Willian Alves e Tiago Costa; Tozo, Luciano Sorriso (Nininho), Raul (Jefferson Maranhão), Natan (Léo) e Renatinho; Dênis Marques. Técnico: Marcelo Martelotte.


 Diario de Pernambuco

SANTA CRUZ - SUPERAÇÃO TOTAL


Tiago Cardoso quer quebrar tabu e manter a marca pessoal diante do Timbu

Nas quatro oportunidades que enfrentou o Náutico, Tiago Cardoso sofreu seis gols

Em sua terceira temporada no Arruda Tiago Cardoso pode se considerar um privilegiado. Bicampeão pernambucano e não faz parte de uma marca que incomoda o torcedor tricolor. Sem vencer o Náutico desde 2005, o Santa Cruz tentará quebrar o tabu de não vencer o Náutico nos Aflitos neste domingo. Porém Tiago Cardoso pode se considerar um invicto diante do Náutico.

Em quatro jogos que enfrentou o Timbu, com Tiago Cardoso no gol, o Santa Cruz perdeu um, venceu outro e empatou mais dois. O detalhe fica por conta da partida em que o clube foi derrotado por 3 a 1 em 2011. O paredão tricolor teve que sair por conta de lesão quando a partida ainda estava empatada. “Eu não lembrava disso. Vou procurar manter esse tabu e sair (dos Aflitos) com a vitória”, comentou o goleiro.

Com apenas quatro Clássicos das Emoções no currículo, Cardoso não tem as melhores lembranças de partidas contra o Náutico. “ Todo jogo com o Náutico foi difícil. O 2 a 2 do ano passado deixou a gente triste, pois teve um pênalti no finalzinho. Sempre foram jogos duros e corridos”, lembrou o goleiro, que tambem falou sobre o bom momento do adversário deste domingo. “Acho que a dupla de ataque tem que receber muita atenção, mas temos que ficar de olho em quem dá a bola pra eles. Sabemos que é o melhor ataque do campeonato, mas cada jogo é uma história nova e queremos sair de lá sem tomar gols.”

As várias mudanças no sistema defensivo não preocupam Tiago. Independente de quem entre na equipe, o goleiro coral sabe que estará bem protegido. “Não vejo dificuldades nessas mudanças pois são jogadores que eu confio e o professor também confia. William e Sorriso são experientes e não terão problemas de adaptação”, analisou Cardoso.

Confira o histórico de Tiago Cardoso contra o Náutico
Náutico 3 x 1 Santa Cruz - 30/012011
Santa Cruz 3 x 3 Náutico - 20/03/2011
Náutico 2 x 2 Santa Cruz - 04/02/2012
Santa Cruz 1 x 0 Náutico - 01/04/2012
Diario de Pernambuco

NÁUTICO - O CÃO DE CAÇA DOS AFLITOS


A segurança de Elicarlos

Ricardo Fernande/DP/D.A Press
A raça de Elicarlos é sua marca registrada

Força física. Desarmes usualmente sem faltas aliados à saída de jogo com velocidade. Raça. As características predominantemente defensivas de Elicarlos o credenciam como um atleta que costuma aparecer pouco na partida – sobretudo para a torcida. A sua sexta temporada à frente do Náutico, porém, não permite que o reconhecimento seja diminuto. Os alvirrubros não apenas reconhecem a importância do atleta para o time como também o atestam como fundamental no Timbu. Coadjuvante por natureza, o volante de 27 anos já foi protagonista e antagonista em clássicos. Mas não liga muito para isso. Segundo ele, o mais importante é fazer a sua parte. Ser eficiente e vencer o Santa Cruz.

“Espero manter essa regularidade e procurar ajudar no objetivo do time, que são os três pontos nesse clássico”, disse o atleta, natural de Laranjeiras, em Sergipe. “Vamos tentar fazer uma marcação forte diante do Santa Cruz para anular as principais jogadas deles. Sabemos que é um time de qualidade e temos que ter atenção, principalmente com Dênis Marques”, ressaltou.

Atenção que deverá ser redobrada sobretudo pela falha crucial no último clássico de Elicarlos, que foi contra o Sport. O volante era um dos melhores jogadores da partida, quando em um lance isolado entregou o jogo ao rival. “Isso já passou e não tem como voltar. É esquecer e procurar me focar no próximo jogo para ajudar o máximo possível o time a sair com a vitória e a classificação antecipada”, afirmou.

Em 2011, porém, Eli foi protagonista – também contra o Sport. Em uma jogada sensacional, o atleta driblou “meio time” antes de fazer um belo gol. “O mais bonito da minha carreira”, disse na época Elicarlos, que não quer ser mais nem heroi, nem vilão: “Quero somente ajudar.”


Diario de Pernambuco

SANTA CRUZ - CONFIANÇA TOTAL


A confiança de Sorriso

Uma bola parada. Um passe surpreendente. Luciano Sorriso já decidiu jogos para o Santa Cruz com gols, assistências. É um elemento surpresa, por jogar mais atrás e, teoricamente, ter como função primordial marcar. Não se espera que ele possa aparecer para finalizar ou armar o jogo. Mas ele faz isso, por ser um volante com uma qualidade a mais no passe. No clássico deste domingo, ele pode ser o diferencial, mesmo sem ser um dos protagonistas da partida.

Estar em campo neste domingo já será uma prova de superação para Sorriso. Ele sofreu uma lesão muscular há 15 dias. Só voltou a treinar fisicamente no início da semana. O reencontro com a bola foi na quinta-feira. O tempo não preocupa o volante. Nem o curto espaço da volta, nem o longo período que ficou de fora. “Joguei 16 jogos em 58 dias. Não tem como, em dez, eu perder o meu ritmo de jogo. Tenho que entrar bem, para não ter que dar desculpas depois”, afirmou.

No novo esquema do time, um 4-5-1, Sorriso terá a obrigação de marcar um pouco mais do que está acostumado. Mesmo assim, ele garante que não deixará de aparecer, como sempre costuma fazer nos jogos. “O 4-5-1 é um esquema diferente, mas com certeza vai dar certo. Não vejo um time defensivo. O Marcelo tem trabalhado com a gente, e vamos procurar dar o nosso melhor.”

O clássico é a chance, também, do jogador consolidar sua relação com a torcida. Por assumir um papael de organizador, Sorriso foi escolhido como o alvo das críticas dos torcedores em momentos de insatisfação com o time. “Claro que não é bom quando a torcida pega no nosso pé. Com o estádio todo em cima de você, até Ronaldinho Gaúcho não rende. Mas todos os meus companheiros e a diretoria têm chegado junto de mim e falado que isso é uma injustiça. Isso me motiva”, disse.
Diario de Pernambuco

CLÁSSICO DAS EMOÇÕES


Ataque forte, defesa sólida

Veja como será o confronto da melhor defesa contra o melhor ataque

De um lado, um poderoso ataque com números de impressionar. São 30 gols somente no segundo turno do PE2013. Mais 17 foram marcados no primeiro. A soma, 47 gols, dá ao Timbu a marca de ataque mais eficiente do Brasil. Do outro, uma defesa sólida, que dá poucas chances aos adversários. O Santa Cruz foi vazado apenas cinco vezes no Estadual. Neste domingo, os donos desses números estarão frente a frente. É hora do tira-teima.
No ataque do Náutico, a eficiência da dupla Élton/Rogério tem chamado atenção. Eles são, respectivamente, artilheiro e vice-artilheiro do PE2013, com 14 e 12 gols. Rápidos e mortais, os dois têm causado preocupação às defesas adversárias. Inclusive à melhor do campeonato. “Cada um tem o seu estilo, mas os dois estão fazendo gols, então preocupam bastante. Merecem toda atenção”, afirmou o zagueiro César, pilar da zaga coral.
Sabendo que está causando preocupação, Rogério não esconde que espera uma marcação de perto. “Contra o Sport quem me marcou foi Maurício (zagueiro). Acho que os adversários estão um pouco preocupados comigo e com Elton. Eles devem colocar um ‘cara’ para me marcar sim”, afirmou.

Estratégia
Prevendo uma marcação individual, o técnico do Náutico, Vágner Mancini, estuda mudar o atacante de lado. “O Everton (Sena) joga pelo lado direito, seria então só utilizar Rogério do outro lado. Sabemos que pode haver essa marcação acirrada, mas temos elementos em campo que destrua a estratégia do Marcelo (Martelotte)”, afirmou.
Na visão do treinador tricolor, Marcelo Martelotte, a melhor defesa é menos lembrada que o ataque. Para ele, o clássico é o momento ideal para se confrontar as duas virtudes. “Fico satisfeito por isso ser levantado, porque se fala muito pouco da melhor defesa do campeonato. É só nesse momento, quando vamos nos encontrar é que se dá ênfase a isso. Vamos ver quem se sai melhor.

Segurança 

Esquema

866
policiais

191
dentro do estádio

41
com cães

150
do Batalhão de Choque

5
vans ficarão nos principais corredores

10h
início do policiamento em todos os terminais integrados

Ingressos

9h
início das vendas

Para a torcida do Náutico

R$ 20 sócio
R$ 20 estudante
R$ 40 arquibancada inteira
R$ 50 cadeira sócio
R$ 100 cadeira não sócio

Para a torcida do Santa Cruz

R$ 20 estudante
R$ 40 arquibancada

Local: Estádio dos Aflitos
Hora: 16h
Árbitro: Gleydson Leite Assistentes: Clóvis Amaral e Wlademir Lins.
Diario de Pernambuco

SPORT - SEM COMPLICAR


O MacGyver da Ilha

Terese Maia/DP/D.A Press
Sérgio Guedes retornou ao Sport e o clima na Ilha do Retiro mudou

Com soluções simples, Sérgio Guedes tirou a crise do Sport e fez time evoluir rapidamente

Desde que Sérgio Guedes comandou a sua primeira partida após retornar ao Sport, já se foram 18 dias. Quatro jogos disputados. Duas vitórias e dois empates. Além dos números, a nova fase do time rubro-negro escancara uma mudança radical. O Leão da Ilha é outro em relação ao time que iniciou a temporada. Ainda precisa de ajustes, é verdade. Mas já vislumbra um futuro promissor. O curioso é que as peças são as mesmas, mas a postura tática conduzida pelo treinador e o psicológico dos jogadores despontam como principais fatores para que a crise tenha sido enxotada para fora do elenco.


A equipe que goleou o Chã Grande, na última quarta-feira, reflete bem esse novo momento. O Sport estava em campo montado com o mesmo esquema que começou a temporada - o 4-2-3-1. Mas a postura era outra. Uma equipe veloz. Disposta a marcar e sair rapidamente para os contra-ataques. Outros dois pontos chamaram a atenção. Os rubro-negros sofreram poucos sustos defensivamente, além de apresentarem precisão na finalização. Dois pontos trabalhados com frequência nos treinos.

Quando reassumiu o Sport, Sérgio Guedes decidiu respeitar a posição do então interino Gustavo Bueno e deixou a equipe escalada no 3-5-2. Não é o esquema preferido pelo treinador, que logo mudou a cara do time. Contra o Náutico, o Leão da Ilha passou a adquirir uma nova face. O “X” dessa questão passou a ser leitura do treinador. Vendo o time abalado, ele resolveu começar a mudança pela defesa. Promoveu a entrada de Tobi, como volante, e deu estabilidade ao setor com treinamentos intensos de posicionamento.

Após a vitória sobre o Timbu, a confiança foi restabelecida. Então, Sérgio Guedes se sentiu mais à vontade para por o time no mesmo esquema que terminou a Série A do ano passado. O 4-2-3-1 sufocou o Chã Grande e ainda trouxe para o elenco jagadores que não estavam em primeiro plano, como Lucas Lima e Erico Junior. Peças que ainda eram desconhecidas, mas que viraram importantes para o time.

“Às vezes, você precisa correr riscos. Precisamos variar os esquemas, porque temos que criar situações para todos os adversários. Temos que abrir o jogo, deixar a equipe ofensiva. Mas, se o adversário se preparar para receber isso, temos que buscar o equilibro para não corrermos riscos. Isso vem com treinamento e com dedicação”, avaliou o treinador Sérgio Guedes, que não se considera protagonista nessa nova fase do Sport.

Vadão x Sérgio guedes

Vadão no Sport

12 jogos
5 vitórias
6 empates
1 derrota
21 gols marcados
10 gols sofridos
36 pontos disputados
21 pontos conquistados
58% é o percentual

 Sérgio Guedes no Sport

4 jogos
2 vitórias
2 empates
9 gols marcados
3 sofridos
12 pontos disputados
8 pontos conquistados
66,6% é o percentual


 Diario de Pernambuco

CLÁSSICO DAS EMOÇÕES


Vale muito!

  

Clássico das Emoções deste domingo tem a liderança, um tabu e a tranquilidade em jogo

Um Clássico das Emoções num momento crucial para alvirrubros e tricolores. Com objetivos distintos, Náutico e Santa Cruz protagonizam, a partir das 16h, no estádio dos Aflitos, uma partida carregada de significado. Ainda que seja apenas mais uma rodada do segundo turno do Estadual, o resultado pode definir o futuro dos rivais neste Pernambucano.


Sensação deste campeonato, o Timbu tem presenteado sua torcida com grandes exibições. Principalmente, por parte de seus homens de frente. Em grande fase, o ataque marcou impressionantes 30 gols nas oito partidas deste turno. Uma média de 3,75 por jogo. Ainda assim, algo parece incomodar o elenco. A derrota para o Sport mexeu com os brios dos alvirrubros. Não pelo resultado em si, mas principalmente pela postura apresentada diante de um adversário mais qualificado que os demais.

Agora, depois de terem frustrado as expectativas de seus torcedores – que ansiavam pelo fim do jejum de nove anos sem vencer o rival na Ilha do Retiro – os jogadores do Náutico esperam manter uma escrita desta vez. O Timbu não perde do Santa Cruz nos Aflitos desde 2005 e os comandados de Vágner Mancini estão sedentos por uma vitória no Clássico das Emoções desta tarde. “Vencer um jogo como este é muito importante para a confiança do grupo. É mais uma maneira de ratificarmos o momento que temos vivido”, destacou o treinador. Além disso, a vitória garante o Náutico como primeira equipe classificada às semifinais. Ainda por cima, os alvirrubros deixariam o “título” do turno bem encaminhado, de olho nas vantagens que o primeiro colocado leva para as decisões.

O Santa Cruz, por outro lado, não pode pensar num resultado diferente da vitória. Apesar de ter iniciado a rodada como vice-líder, a posição não traz muito conforto. Isso porque a briga pelas vagas nas semifinais segue bastante acirrada e os tricolores ainda têm dois compromissos complicados até o fim do turno: o Porto, em Caruaru, e o Clássico das Multidões, no Arruda. Cenário complicado mesmo para uma equipe em boa fase, o que definitivamente não é o caso.

A frente do elenco coral desde a pré-temporada, o técnico Marcelo Martelotte ainda não conseguiu arrancar de seus comandados o rendimento ideal. Antes da suada vitória sobre o Petrolina – com direito a gol nos últimos minutos – o Santa vinha de duas rodadas sem vencer. Frustrada e temerosa, a torcida tem demonstrado sua insatisfação com o futebol da equipe jogo após jogo. E a vitória sobre o Náutico pode dar ao grupo a confiança necessária para uma arrancada em busca do tricampeonato.

Retrospecto

Estaduais

382
jogos

131
vitórias 
do Náutico

105
empates

146
vitórias do 
Santa Cruz
 O Tabu
 O Santa Cruz não vence o Náutico nos Aflitos há sete partidas. Todas pelo Pernambucano. A última vitória tricolor na casa alvirrubra foi em 2005, pela Série B. Desde então, foram quatro vitórias do Timbu e três empates.
4/2/2012    Náutico    2 x 2    Santa Cruz     ( Pernambucano)
30/1/2011    Náutico    3 x 1    Santa Cruz     ( Pernambucano)
28/4/2010    Náutico    1 x 0    Santa Cruz     (Pernambucano)
27/1/2010    Náutico    2 x 1    Santa Cruz     ( Pernambucano)
31/1/2009    Náutico    2 x 2    Santa Cruz    ( Pernambucano)
25/3/2007    Náutico    2 x 1    Santa Cruz    (Pernambucano)
2/4/2006    Náutico    3 x 3    Santa Cruz    ( Pernambucano)
5/11/2005    Náutico    0 x 2    Santa Cruz    (Série B)

Depois de terminar a primeira fase da Série B com folga na liderança, o Santa venceu também a segunda fase e chegaram com moral ao quadrangular final. O que os tricolores não imaginavam é que o começo seria tão ruim. Foram goleados pela Portuguesa na primeira rodada e empataram com o Grêmio em seguida. Precisando da vitória a qualquer custo, os corais chegaram aos Aflitos dispostos a surpreender o Timbu, que vinha de goleada sobre a Lusa. Num jogo bastante corrido, Carlinhos Bala e Andrade (cobrando falta), garantiram o triunfo para a equipe do Arruda, que mais tarde, conseguiu a classificação para a Série A.
 Diario de Pernambuco

NÁUTICO - DEBUTANDO


Alemão disputa primeiro Clássico das Emoções como titular

Para zagueiro, um bom domingo significa 2x0 para o Náutico

O jogo deste domingo, que será disputado às 16h, nos Aflitos, terá um sabor diferente para pelo menos um jogador alvi-rubro: o Alemão. Desde sua chegada ao time timbu, esse será o primeiro Clássico das Emoções que o zagueiro disputará.

A pressão, porém, parece que não está incomodando o jogador de 26 anos, que saiu do Salgueiro direto para os Aflitos. "Todos estamos nervosos, mas a equipe vem treinando muito e creio que o time encontrou uma boa sintonia. Sabemos que a equipe do Santa Cruz quer a vitória, porém, teremos a vantagem, que é jogar nos Aflitos com a torcida ao nosso lado", afirmou após treino deste sábado.

Apesar do otimismo, o zagueiro é contido ao prevêr o placar do clássico. Para ele, um bom domingo significa 2x0 para o Náutico. "Sabemos que a equipe tricolor é uma boa equipe. Acho que dois gols é suficiente para a gente", comenta.
 Superesportes PE

SPORT - SÓ TREINANDO


Desde que chegou ao Sport, Rodriguinho só treina e ainda não atuou pelo Leão

Há três meses, a rotina do volante é só de treinamentos. Isso quando não está contundido

Depois de anos atuando no desconhecido Neftchi, do Azerbaijão, Rodriguinho retornou ao Sport sob o olhar da desconfiança. O anúncio da contratação do jogador gerou críticas por parte torcida nas redes sociais. No dia 7 de janeiro deste ano, o volante foi apresentado oficialmente pelo clube e, no discurso, revelou uma mudança no seu comportamento extracampo, mostrando disposição para reconstruir a sua imagem perante à torcida leonina. Até agora, porém, ele sequer estreou. Há quase três meses, a rotina do atleta se divide entre treinos e contusões.

Só nesta temporada foram duas lesões musculares, que tiraram o jogador de combate. Uma na coxa esquerda e outra na direita. No ano passado, ele também sofreu uma contusão que o deixou seis meses de fora, quando ainda estava no Azerbaijão. De fora, Rodriguinho viu o Sport ser eliminado da Copa do Nordeste e começar mal o Campeonato Pernambucano. Agora, a equipe começa a se reestruturar sob o comando de Sérgio Guedes. “As lesões acontecem de uma maneira que a gente não espera. Fiquei dois anos jogando em um futebol abaixo do nosso país. Essas lesões acontecem decorrente da carga forte dos treinos”, afirma.

Rodriguinho sabe que o tempo em que ficou no departamento médico prejudicou o seu desejo de correr para fazer um ano diferente de 2006, ano da sua primeira passagem pelo Sport. Mas, sem jogar, a antiga desconfiança da torcida veio à tona. O atleta, contudo, mostra-se calmo diante do seu atual momento. “Estou tranquilo pra ‘caramba’. Tudo na minha aconteceu no tempo certo. Tudo é no tempo de Deus. Eu não tenho pressa”, diz.

Recuperado das lesões, o jogador participa normalmente dos treinos e pode reestrear pelo Sport quando o treinador Sérgio Guedes julgue ser o melhor momento. Vale lembrar que Rodriguinho retornou ao Sport por indicação de Vadão, a quem o atleta atribui o fato de ter lhe recuado para a posição de volante. “Tudo vai depender de mim. No dia a dia, eu tenho que treinar forte, como estou fazendo. É trabalhar para esperar a oportunidade e procurar mostrar para ele que tem condição de ajudar.”
 Diario de Pernambuco

sábado, 30 de março de 2013

SANTA CRUZ - FAVORITISMO ALVIRRUBRO


Martelotte admite favoritismo alvirrubro, mas acredita em jogo equilibrado

Segundo o comandante tricolor, o Náutico tem uma equipe muito forte, mas esta diferença seria minimizada pelo fato de tratar-se de um clássico

Um time que precisa ser respeitado. Não apenas pelo peso de sua camisa, mas também pela grande campanha que vem fazendo até aqui. É assim que o técnico Marcelo Martelotte analisa o Náutico, adversário do Santa Cruz no Clássico das Emoções deste domingo de páscoa. Mas, apesar de admitir o favoritismo do rival na partida em questão, o comandante tricolor tem mostrado bastante otimismo em relação ao desempenho de seu time.


De fato, há bons motivos para garantir ao Náutico uma vantagem teórica antes de a bola começar a rolar. A regularidade da campanha alvirrubra, a grande fase do ataque timbu garantem e, principalmente, a força do time nos Aflitos. O Santa Cruz, por sua vez, tem enfrentado muitas dificuldades para estabelecer seu padrão de jogo, o que causa uma oscilação nas apresentações da equipe.

Ainda assim, Martelotte prefere minimizar o peso do favoritismo do rival. “O Náutico é favorito, mas num clássico isso pode não significar muita coisa. Outros fatores acabam tendo mais peso numa partida como esta. Como a vontade e a atitude dos jogadores”, argumentou. “E não podemos esquecer que caso vençamos, assumiremos a liderança da competição”, acrescentou.

Mas o comandante tricolor sabe que não pode alcançar um bom resultado apenas com o otimismo. Por isso, seguiu um cronograma intenso ao longo da semana em busca da proposta ideal para o confronto. “Tivemos uma semana inteira para trabalhar e isso é muito bom, mas falar em tranquilidade numa semana de clássico é demais. Infelizmente, não poderemos contar com alguns jogadores importantes e isso nos deixa bastante chateados”, destacou, referindo-se às ausências dos volantes Anderson Pedra e Sandro Manoel.


Diario de Pernambuco