NÁUTICO - PROMESSA

Sem palavras para justificar derrota, timbus prometem empenho no Clássico

William Alves, foi um dos poucos que conversou com a imprensa após a partida

Jogadores timbus não souberam explicar mais um mau resultado dentro de casa

O abatimento dos alvirrubros refletia o péssimo desempenho do Náutico no confronto com o Botafogo-PB. Enquanto a torcida do Belo fazia a festa na arquibancada da Arena Pernambuco, os atletas do Timbu tentavam, em vão, encontrar uma justificativa para o péssimo desempenho. Nos discursos, o reconhecimento da superioridade do adversário e a promessa de que no domingo, contra o Sport, o comportamento da equipe será bem diferente.

Assim que o árbitro Claudio Francisco Lima e Silva apitou o fim da partida, a maioria dos alvirrubros seguiu para o vestiário ouvindo as vaias de sua própria torcida. No caminho, entrevistas quase monossilábicas tentavam justificar a queda do rendimento do time. “Não tem o que falar. Jogamos muito mal. O time não jogou nada”, resumiu o atacante Hugo. “Nada deu certo. Simplesmente isso”, concordou o meia Marcus Vinícius.

Para o zagueiro William Alves, a precocidade do gol sofrido atrapalhou demais o rendimento da equipe. “Não conseguimos empatar logo e no fim, vem o desespero. O gol precoce atrapalha muito. Eles se fecharam e tivemos dificuldades de entrar na defesa deles”, analisou. O volante Elicarlos, por sua vez, reconheceu que ele e seus colegas não conseguiram encaixar a proposta de jogo do Timbu. “A marcação não encaixou dessa vez. Não vamos colocar a culpa em ninguém. O professor alertou desde antes que este time era muito perigoso. Aconteceu justamente numa jogada de escanteio, apesar de termos treinado bastante esse lance”, revelou.

Diario de Pernambuco