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quarta-feira, 25 de junho de 2014

COPA DO MUNDO 2014 - MAIS A PEDIR PRA SAIR

Após desclassificação, Lamouchi anuncia saída do comando técnico da Costa do Marfim

"Fizemos um esforço ao longo de dois anos, mas minha história na Costa do Marfim acaba hoje", anunciou Lamouchi

Treinador admitiu frustração por mais uma eliminação precoce dos Elefantes


 Visivelmente abatido, o técnico Sabri Lamouchi anunciou o fim de sua passagem pelo comando da Costa do Marfim. Ressaltando a honra de ter defendido e representado o país nos últimos dois anos, o treinador - em seu primeiro trabalho na nova carreira - explicou que seu ciclo na seleção chegou ao fim e que o desfecho da participação de sua equipe na Copa do Mundo inviabiliza sua permanência na função. O francês, no entanto, deixou claro que o país tem uma geração talentosa de atletas capaz de manter o nível do futebol apresentado pela seleção africana por mais alguns anos.
Carregando uma evidente frustração no semblante, Lamouchi mostrou-se irredutível em relação à decisão de não seguir no comando da seleção. “Na realidade, o resultado vai influenciar meu futuro de maneira obrigatória. Fizemos um esforço ao longo de dois anos, mas minha história na Costa do Marfim acaba hoje”, avisou. “Foi um enorme prazer representar este grande país do futebol. O resultado final é cruel. Isso nos frustra muito porque todos fizeram grandes sacrifícios. Fico triste pelo povo marfinense. Todos estão muito tristes. Isso terá um impacto no meu futuro. Gostaria que a partida tivesse acabado de outra forma para a nação da Costa do Marfim”, comentou.
Um dos treinadores que tentou, em vão, conduzir o país numa campanha respeitável na Copa do Mundo, Lamouchi disse ter motivos para acreditar que a Costa do Marfim não mergulhará no ostracismo, apesar de jogadores como Drogba - símbolo dessa geração - dificilmente chegarem a um novo Mundial. “Seis jogadores desse grupo disputaram três Copas. Outros disputaram duas. Mas a maioria estava disputando o primeiro Mundial”, contou. “Por isso, não posso dizer que não temos sangue novo, mas fico muito triste pelos que fizeram muito esforço ao longo desses anos. É o final da Copa para eles e eles não vão ter o prazer de ter pertencido as dezesseis melhores seleções. Isso é uma infelicidade para todos nós. Tenho certeza que temos uma nova geração de muito talento. Muito obrigado por tudo”, cravou.


Diario de Pernambuco

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