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terça-feira, 23 de dezembro de 2014

NÁUTICO - GRANDE PROBLEMA

Negociação de Elicarlos é o grande impasse do Náutico

Diretoria não pode bancar alto salário do jogador e procura um novo clube para ele atuar em 2015


Uma das últimas pendências a serem resolvidas no Náutico sobre renovação ou permanência de peças do atual elenco para a próxima temporada, a definição do futuro de Elicarlos continua sem um desfecho e a cada dia ganha novos capítulos. Nesta segunda-feira (22/12), o seu empresário criticou como as negociações estão sendo conduzidas pelo clube. Por outro lado, o presidente alvirrubro, Glauber Vasconcelos, reiterou seu desejo de continuar com o volante, mas garantiu não ter como pagá-lo.

Com contrato firmado até dezembro de 2016, o volante hoje é considerado caro, e a diretoria já afirmou que pretende emprestá-lo. Para a próxima temporada, o salário de Elicarlos chegaria a R$ 100 mil. Como a folha salarial de todo o elenco deve girar em torno de R$ 400 mil e o atleta já afirmou dezenas de vezes que a chance de redução salarial é nula, ele deverá encerrar o seu segundo ciclo nos Aflitos.

“A situação de Elicarlos é ultra delicada. Estou vendo um conjunto de atos e atitudes no clube como um amadorismo sem precedente. O grande problema que enxergo dentro do clube é que lá existem várias cabeças pensantes, mas nenhuma delas convergindo. Todo mundo vai para a imprensa dando várias versões, mas nada é resolvido”, disse o empresário Constantino Júnior.

O presidente Glauber Vasconcelos explicou a situação. “Elicarlos é um ídolo, um líder nato e tem uma qualidade que não precisa de explicação. Quem não queria ter um jogador desse no elenco? Infelizmente, hoje, nós não temos (como pagá-lo). Aí teremos que negociá-lo”, explicou o mandatário, que já procura parcerias com clubes que queiram dividir o salário do volante. “Nós pagamos uma parte e o outro clube paga o restante”, completou.

Só que para esse possível empréstimo acontecer, explicou Constantino, o Timbu precisa quitar algumas pendências. “Não existe qualquer tipo de negociação sem pagar os atrasados, ou que pelo menos façam uma programação para pagar os atrasados, coisa que não temos hoje”, completou.

JC Online

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