GIF Patrocinador

GIF Patrocinador

quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

SE APRESENTOU

Vigilante espancado por policial militar e colega presta depoimento no DHPP



Segundo suspeito de participação nas agressões fez relatos à Polícia Civil, pela manhã


O vigilante de um bar que foi espancado no último sábado (13), no bairro do Derby, na área central do Recife, está sendo novamente ouvido pela Polícia, desde o fim da tarde desta quinta-feira (18). Ele chegou à sede do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), no bairro do Cordeiro, na Zona Oeste do Recife, por volta das 16h30, mas não falou com a imprensa. A expectativa é de que ele possa dar mais detalhes sobre os momentos que antecederam a violência. Os relatos devem ser usados para confrontar a versão apresentada pelo policial militar que participou da agressão, que atribuiu o descontrole ao fato de estar embriagado.Pela manhã, outro suspeito de participação no crime – um comerciante – também se apresentou no DHPP. Ele foi ouvido pela delegada Andréa Boregas. Segundo a advogada Silvana Duarte, o suspeito também disse que bateu no segurança porque tinha bebido demais. Tanto ele como o PM, que depôs na última terça (16), seguem em liberdade. O militar é alvo de uma sindicância que pode culminar em sua expulsão da corporação. Ele está afastado do trabalho por conta de uma licença médica.
Agressões
O crime foi flagrado por câmeras de circuito interno de TV do bar em que a vítima trabalhava. Nas imagens, o PM, que estava armado, aparece dando coronhadas, chutes e pontapés no segurança, que não reage à ação. O colega do agressor também participa, sendo ainda mais violento. Ele chega a desferir cinco tijoladas na cabeça da vítima, que fica caída no chão. O vigia precisou levar 60 pontos nos locais dos ferimentos e se recupera em casa.Conforme a vítima e integrantes da administração do estabelecimento, o bar já estava sendo fechado, por volta das 5h, quando o PM entrou e pegou uma garrafa de cerveja do freezer sem permissão. Ele foi repreendido pelo segurança, não teria gostado e deu início à violência cerca de dez minutos depois, com o apoio do amigo. O caso veio à tona após a divulgação das imagens, no último domingo (14). Testemunhas do espancamento – como funcionários e um flanelinha – já foram ouvidos no DHPP.
Folha de Pernambuco

Nenhum comentário:

Postar um comentário