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quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

PROTESTO NA CRUZ CABUGÁ

Ambulantes fazem protesto na Cruz Cabugá

Comerciantes informais reclamam de ação da Prefeitura

Manifestantes fecharam os dois sentidos da via com pneus e entulhos em chamas


Um protesto feito por comerciantes informais interdita, no início da noite desta quinta-feira (26), a avenida Cruz Cabugá, no bairro de Santo Amaro, na área central do Recife. Conforme a Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU), os dois sentidos da via estão fechados pelos manifestantes, que colocaram pneus e entulhos em chamas no meio da pista. A interdição acontece na altura do cruzamento com a rua Capitão Lima.Agentes de trânsito foram mobilizados com o intuito de criar desvios provisórios em vias do entorno. Por ora, no entanto, a recomendação é evitar transitar por aquela parte da Cidade. No bairro onde acontece o protesto e na Boa Vista, o tráfego apresenta retenções. Pouco antes das 19h, integrantes do Corpo de Bombeiros apagaram o fogo, mas os participantes do protesto mantiveram a avenida fechada com blocos de concreto utilizados para a sinalização de trânsito. Policiais militares estão no local.O presidente do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Comércio Informal do Recife (Sintraci), Severino Couto Alves, informou que a manifestação foi contra a “indisponibilidade da Prefeitura em negociar” com os ambulantes retirados da avenida Conde da Boa Vista. Faixas usadas no ato contêm escritos como “Fora Braga. Ambulante não é ladrão”, em alusão ao secretário municipal de Mobilidade e Controle Urbano.“Precisamos de alternativas viáveis. Nós queremos deixar as calçadas da Boa Vista, mas não deixar para ficar em casa com fome”, explicou o presidente do Sintraci, acrescentando que mesmo os comerciantes que tiveram autorização para continuar trabalhando na avenida terão que deixá-la em breve. “É algo que tem validade de uns seis meses”, criticou Couto.Por meio de nota, a Secretaria de Mobilidade e Controle Urbano (Semoc) também explicou que as ações foram feitas com base “no diálogo” e que tiveram como objetivo “resgatar a mobilidade dos milhares de pedestres que passam pela via diariamente”. A pasta também afirmou que “todos os comerciantes foram avisados da ação através de comunicados oficiais distribuídos pela Semoc, assegurando a transparência na operação”.Conforme a gestão municipal, a primeira ação de ordenamento do comércio informal na Conde da Boa Vista aconteceu no dia 29 de janeiro, no trecho que fica entre as ruas José de Alencar e do Hospício. Na área, foram autorizados a atuar cerca de 50 comerciantes de um total de 180. Já a segunda operação foi realizada no último dia 24, entre as ruas do Hospício e da Aurora. Foi dada a autorização para o trabalho de 23 ambulantes de um total de 100.Também foi esclarecido que, no total, “75 comerciantes foram autorizados a atuar na via de maneira provisória e obedecendo às regras estabelecidas pela secretaria, como a utilização de apenas um equipamento com medidas 1 m x 1 m e a proibição da manipulação de alimentos”. A nota afirmou, por fim, que, pela manhã, a Secretaria de Governo e Participação Social recebeu uma comissão do Sintraci e que “a gestão apresentou retorno a todos os itens da pauta apresentada no primeiro encontro”.
FolhaPE

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