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sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

RACISMO NO FUTEBOL

Chelsea bane do seu estádio torcedores acusados de racismo

              Chelsea (azul) bane torcedores que foram acusados de racismo no dia do jogo contra o Paris Saint-Germain


O incidente foi flagrado em um vídeo gravado na última terça-feira por um cidadão britânico que mora em Paris


O Chelsea anunciou nesta quinta-feira ter banido temporariamente três dos seus torcedores suspeitos de envolvimento no incidente racista ocorrido na última terça-feira no metrô parisiense, antes da partida contra o Paris Saint-Germain, pelas oitavas de final da Liga dos Campeões.
"Se houver provas o suficiente do envolvimento deles, o clube irá bani-los para sempre do estádio de Stamford Bridge", avisou o clube londrino.
"Continuamos colaborando com a metrô de Paris e a polícia francesa para ajudá-los na investigação", completou o Chelsea.
O incidente foi flagrado em um vídeo gravado na última terça-feira por um cidadão britânico que mora em Paris. Nas imagens, publicadas pelo jornal The Guardian, é possível ver um grupo de torcedores dos 'Blues' empurrando com força duas vezes um homem negro que tentava subir no vagão de metrô, aos gritos de "Somos racistas, somos racistas e gostamos disso". 
A vítima prestou queixa numa delegacia da capital francesa, informou nesta quinta-feira à AFP uma fonte judicial.
"Não sabia que estava sendo filmado. O fato de falar agora me dá coragem para prestar queixa na polícia", declarou Souleymane S., que o jornal Le Parisien diz ser a vítima do ato racista.
"Essas pessoas, esses torcedores ingleses, precisam ser encontrados e punidos. O lugar deles é na cadeia. O que aconteceu não pode passar batido", acrescentou o homem de 33 anos em entrevista ao jornal.
O ministério público de Paris já abriu uma investigação sobre o caso, por "violência intencional por motivos raciais num meio de transporte coletivo", e recebeu o apoio de Scotland Yard.
O incidente gerou inúmeras reações de repúdio no mundo do futebol e da política, sendo condenado, entre outros, pelo presidente da Fifa, Joseph Blatter, ou o premiê britânico, James Cameron.

Da Folhapress

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