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sábado, 30 de maio de 2015

BRASILEIRO SÉRIE B - MANTENDO A INVENCIBILIDADE

Náutico desperdiça chances e vê Sampaio abrir placar, mas arranca o empate nos minutos finais

Douglas foi feliz no chute que empatou o placar, já nos minutos finais da partida disputada em São Luís (MA)

Timbu evitou derrota no Castelão com gol de Douglas, já nos acréscimos do juiz


Um jogo de invictos. De um lado, o Náutico chegava a São Luís disposto a manter sua invencibilidade na Série B e, se possível, os 100% na competição. Do outro, os donos da casa, imbatíveis no Castelão em 2015 e também na atual edição da segundona. Ao fim dos 90 minutos, e mais alguns de acréscimos, ficou tudo igual. Sampaio Corrêa e Náutico mantiveram suas invencibilidades. Os maranhenses saíram na frente. Os alvirrubros, porém, não desistiram e não se deram por vencidos. Foram buscar o empate. Aos 46 do segundo tempo. Douglas foi o nome do herói timbu. E o Náutico se mantém firme no G4 da Série B.
Existe algo irrefutável no futebol. De nada adianta ter a posse de bola, se o time não consegue transformar o domínio em ação ofensiva efetiva. Foi o que se viu ao longo do primeiro tempo. O Náutico parecia jogar em casa. Assumia a responsabilidade da partida, ia para cima do Sampaio Corrêa, que se armava defensivamente para tentar contra-atacar o alvirrubro. Porém, o Timbu demonstrava enorme dificuldade para chegar à área adversária. Faltava profundidade, principalmente pelas pontas, para tentar se livrar da boa marcação da Bolívia Querida.
O primeiro lance de perigo da partida foi dos donos da casa. De contra-ataque, inevitavelmente. Logo aos quatro minutos, Válber lançou Edgar, que ficou de cara para Júlio César. O goleiro timbu, entretanto, leu bem a jogada, fechou o ângulo e fez boa defesa. A estratégia maranhense era clara. E foi com base nela que o Sampaio Corrêa conseguiu ser o time com mais chutes ao alvo na etapa inicial. Aos 35 minutos, Júlio César teria de fazer grande defesa para segurar o 0 a 0 após cabeçada de Robert.
Os mais de 50% de posse de bola Timbu praticamente não se refletiram em lances agudos. O Náutico, contudo, conseguiu criar duas belas oportunidades. Ambas desperdiçadas por Bruno Alves. E se ao 23 minutos é possível ser benevolente com o meia, que foi abafado pelo goleiro Ruan e chutou muito ao lado, o mesmo não se pode dizer do lance ao cair dos panos. Aos 46, ficou de cara para o gol e ainda tinha Hiltinho ao lado, isolado. Optou pelo chute. Bateu muito mal e a partida foi para o intervalo da mesma forma como se iniciou.
Segundo tempo
Na segunda etapa, o Sampaio Corrêa voltou a campo com outra postura. O time maranhense veio determinado a mostrar que o mando do jogo não era um mero detalhe no regulamento. Assumindo mais o risco da partida, a Bolívia Querida foi para cima, inverteu o domínio da posse de bola e empurrou o Náutico para o seu campo defensivo. Atônito, o Timbu aceitou a superioridade dos mandantes e se encolheu no gramado. O gol do zagueiro Edvânio, aos 12 minutos, portanto, veio de forma natural. Refletiu o momento do confronto. Fez jus ao melhor momento dos donos da casa no jogo.
O primeiro gol sofrido na Série B serviu para despertar os alvirrubros. Não levou nem dois minutos para o Timbu responder à investida maranhense. Hiltinho, porém, não teve competência para igualar o placar. O atacante foi lançado em profundidade, ficou de frente para Ruan e carimbou o goleiro do Sampaio Corrêa.
À medida que o Náutico se lançava para a frente, em busca do empate, a partida ficava mais aberta. E o Sampaio Corrêa, naturalmente, procurava aproveitar os espaços dados pelos alvirrubros para fechar a conta. O jogo ganho em dinamismo. Com chances se alternando para os dois lados. 
Aos 46 minutos, Douglas dominou a bola na área, girou e mandou a bola para o fundo das redes. Era o gol da igualdade. O gol que mantém a invencibilidade alvirrubra na competição e em liderança dividida com Botafogo e Bahia.
Ficha do jogo
Sampaio Corrêa 1
Ruan; Bruno Moura, Luís Otávio, Edvânio e Raí; Dudu (Pimentinha), Diones, Rogério e Válber (Waldir); Edgar (Nadson) e Robert. Técnico: Leonardo Condé.
Náutico 1
Júlio César; Guilherme, Ronaldo Alves, Fabiano Eller e Gastón Filgueira; João Ananias, Marino, Willian Magrão (Josimar) e Bruno Alves (Rogerinho); Douglas e Hiltinho (Renato). Técnico: Lisca.
Local: Estádio Castelão (São Luís-MA). Árbitro: Janio Pires Gonçalves (TO). Assistentes: Lúcio Ipojucan Ribeiro da Silva de Mattos (PA) e Luis Diego Nascimento Lopes (PA). Gols: Edvânio (Sampaio Corrêa); Douglas (Náutico). Cartões amarelos: Edvânio (Sampaio Corrêa); Willian Magrão, Gastón Filgueira e Marino (Náutico). Público: 16.463. Renda: R$ 331.000,00.


Diario de Pernambuco

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