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quarta-feira, 24 de junho de 2015

OPERAÇÃO LAVA JATO - A PF DESCOBRIU TUDO

PF: Odebrecht mandou destruir e-mail











O empresário Marcelo Odebrecht, preso na última sexta-feira 19 pela 14ª fase da Operação Lava Jato, usou a expressão "destruir e-mail sondas" em um bilhete escrito a mão para seus advogados. O papel foi apreendido na segunda-feira 22 pela Polícia Federal, que informou ao juiz Sérgio Moro: "Como de praxe as correspondências dos internos são examinadas por medida de segurança". A mensagem foi publicada no blog de Fausto Macedo, do Estadão.
O e-mail a que se refere Marcelo Odebrecht foi usado como prova pela PF para prender o empresário, que teria sinalizado na mensagem datada de 2011, de acordo com os investigadores, ter conhecimento da prática de sobrepreço na empresa. A conversa trata com outros funcionários da empreiteira da colocação de sobrepreço de US$ 25 mil por dia em contrato de afretamento e operação de sondas. O documento também envolve a Sete Brasil, empresa criada para produzir sondas para o pré-sal.
De acordo com a reportagem, a descoberta do bilhete foi comunicada à Justiça Federal pelo delegado Eduardo Mauat da Silva, integrante da força-tarefa da Lava Jato. Os advogados da Odebrecht Dora Cavalcanti, Rodrigo Sanches Rios e Augusto de Arruda Botelho enviaram uma petição ao juiz Sérgio Moro em que afirmam, sobre o bilhete, que "as anotações não continham o mais remoto comando para que provas fossem destruídas, e que – à toda evidência – a palavra destruir fora empregada no sentido de desconstituir, rebater, infirmar a interpretação equivocada que foi feita sobre o conteúdo do e-mail".
Em manifesto divulgado à imprensa na segunda-feira, a companhia afirma que, no e-mail endereçado à Odebrecht, a palavra "sobrepreço nada tem a ver com superfaturamento, ou qualquer irregularidade. Representa apenas a remuneração contratual que a empresa propôs à Sete Brasil". (Do Portal Brasil 247)

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