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sexta-feira, 28 de agosto de 2015

ELE QUER VOLTAR

Se for necessário, serei candidato em 2018, diz Lula


O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou, na manhã de hoje, que, se for preciso, poderá disputar a Presidência da República em 2018. Esta é a primeira vez que ele falou publicamente sobre a possibilidade de se candidatar.
"Não posso dizer que sou, nem que não sou [candidato]. Sinceramente, espero que tenha outras pessoas para serem candidatas. Agora, uma coisa pode ficar certa. Se a oposição pensa que vai ganhar, que não vai ter disputa e que o PT está acabado, ela pode ficar certa do seguinte: se for necessário, eu vou para a disputa e vou trabalhar para que a oposição não ganhe as eleições", afirmou Lula em entrevista à Rádio Itatiaia, de Belo Horizonte, na cidade de Montes Claros (417 km de Belo Horizonte).
Ontem, o ex-presidente participou de evento na cidade mineira que serviu de estreia para as viagens que ele fará pelo país para tentar melhorar a imagem do PT.
A fala de Lula se deu após questionamento sobre a possibilidade de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Segundo Lula, a oposição tem de "esperar 2018", aludindo à próxima eleição para a Presidência da República.
"A oposição tem que ter paciência neste país. Eu perdi três eleições, voltava para casa. Eu não ficava xingando as pessoas. Eu não ficava falando palavrão. Eu ia para casa me preparar. Como diria o [Leonel] Brizola [1922-2004], se estive vivo, eu ia para casa lamber minhas feridas, ou seja, para me preparar para a outra eleição. Foi assim que eu fiz durante 12 anos. A oposição precisa parar de resmungar, tem de parar de xingar a presidenta, ela tem que torcer para que esse país melhore", afirmou.
O ex-mandatário afirmou ainda que a população do Brasil não "aceita golpe'.
"Ninguém quer mais golpe neste país. Quem quiser ser candidato à Presidência da República que espere 2018, dispute democraticamente e vê se ganha as eleições", afirmou.
Lula ainda alfinetou a oposição ao afirmar que ela nunca "fez nada por esse país" e que governava apenas para "um terço da população".
Ele disse não acreditar na interrupção do mandato de Dilma antes do término dele.
"Não acredito em impeachment da presidente Dilma. Acredito que as dificuldades que nós estamos passando agora serão vencidas na medida que a economia comece a se recuperar e os programas anunciados pela presidenta Dilma comecem a dar resultado', disse Lula.
Lula também defendeu a Petrobras e as investigações que versam sobre corrupção nas esferas públicas do governo. Ele afirmou que as administrações petistas permitiram a criação de instrumentos para a investigação dos casos de corrupção.

BlogdoMagno

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