NÁUTICO - MUDOU PRA MELHOR

Dal Pozzo reconhece que mudanças no intervalo definiram vitória do Náutico contra ABC

"Quando passamos por um momento de oscilação parecíamos fora da disputa e não é assim", afirmou

Treinador revelou que pensou mudar a equipe ainda no primeiro tempo

Após um primeiro tempo em que desceu para o vestiário vaiado pela torcida, o Náutico conseguiu construir a vitória sobre o ABC na etapa final, ao marcar dois gols nos cinco minutos iniciais e completar o placar de 3 a 0 perto do fim da partida. Após a partida, o técnico alvirrubro Gilmar Dal Pozzo, reconheceu que as mudanças realizada no intervalo, com as entradas de Daniel Morais e Hiltinho, nas vagas de Renato e Marino, foram fundamentais. Tanto no aspecto tático, quanto pelo fato de surpreender o ABC.
Ainda segundo o treinador timbu, as alterações poderia ter sido feitas ainda no primeiro tempo. "Queria fazer as substituições ainda no primeiro tempo. Não fiz porque tanto o Hiltinho, quando o Daniel não aguentariam jogar mais de 45 minutos. O outro motivo foi para surpreender o adversário. Realmente, na questão tática mudamos completamente para o segundo tempo, com o posicionamento do Fillipe Soutto e do Caucaia, o Hiltinho e o Rogerinho abertos, o Bérgson vindo por trás dos zagueiros e o Daniel de centroavante. Os jogadores entenderam o ajuste, se entregaram e deu certo", destacou Dal Pozzo.
No entanto, apesar de feliz com o resultado, o treinador fez questão de ressaltar que o desafio agora é fazer o Náutico tem uma atuação mais uniforme, sendo competitivo tanto no primeiro, quanto no segundo tempo das partidas. "Fico feliz, mas como técnico tenho que trabalhar alguns aspectos ainda. A equipe ainda oscilou demais. E se voltarmos a oscilar assim contra uma equipe melhor qualificada podemos pagar caro. Temos que achar um ponto de equilíbrio para mantermos um bom desempenho os 90 minutos. Hoje, o ABC foi melhor nos vinte minutos iniciais", reconheceu o treinador, que agora terá mais uma semana para trabalhar até a partida do próximo sábado, contra o Oeste, fora de casa.
"Me condiciona a não olhar a tabela de classificação e pensar jogo a jogo. Quando cheguei no Náutico estávamos a oito pontos do G4 e hoje essa distância já é menor. Quando passamos por um momento de oscilação parecíamos fora da disputa e não é assim. Está provado que temos chances. Mas não é porque vencemos duas seguidas que estamos no céu. Mas se vencermos lá (contra o Oeste) definitivamente entramos na briga", calculou.

Diario de Pernambuco