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sexta-feira, 20 de novembro de 2015

ARMAÇÃO ILIMITADA E A TRAMOIA DO PLANALTO

Planalto tramou pró-Cunha no Conselho de Ética


Líderes relatam que ministro pediu que petistas se ausentassem; Jaques Wagner nega
Partiu de dentro do Palácio do Planalto um pedido para que os três deputados do PT com assento no Conselho de Ética se ausentassem da reunião desta quinta-feira do órgão, ajudando na operação de salvamento do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). O ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, reuniu-se com um grupo de líderes da base na noite de quarta-feira, em seu gabinete, para negociar o apoio do governo a Cunha, entre eles, Sibá Machado (PT-AC), Maurício Quintella Lessa (PR-AL), André Moura (PSC-SE), e Jovair Arantes (PTB-GO).
Durante a reunião, Wagner telefonou aos deputados Léo de Brito (AC), Zé Geraldo (PA), e Valmir Prascidelli (SP), pedindo que não comparecessem a sessão no dia seguinte. Brito viajou para o Acre, mas Zé Geraldo e Prascidelli se recusaram a faltar ao conselho, alegando serem publicamente favoráveis à cassação de Cunha. No entanto, aceitaram a contraproposta feita pelo ministro de somente comparecerem se houvesse quorum, o que acabou ocorrendo.
Segundo relato de um dos participantes ao GLOBO, a reunião ocorreu no palácio por volta das 22h. Os líderes defenderam junto a Wagner o apoio a uma pena alternativa a Cunha. Em vez da cassação, a suspensão temporária do exercício do mandato. Com isso, o peemedebista ficaria impedido de presidir a Câmara, relatar projetos, entre outras funções burocráticas, por um prazo de até seis meses, segundo o artigo 14 do Código de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara.

De O Globo – Simone Iglesias

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