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sábado, 27 de fevereiro de 2016

PREOCUPAÇÃO TOTAL DA DEFESA DE LULA

Intimado para novo depoimento, Lula pede ao STF para trancar investigações


Após ser intimado para prestar um novo depoimento ao Ministério Público de São Paulo, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva recorreu nesta sexta-feira (26) ao STF (Supremo Tribunal Federal) para suspender investigações do promotor Cássio Conserino e da força-tarefa da Lava Jato que apuram suposto favorecimento de empreiteiras ao petista.
Segundo informações da defesa ao STF, Lula terá que prestar novo depoimento na quinta (3) sobre a situação do tríplex no condomínio Solaris, em Guarujá (SP), e suspeitas de irregularidades na transferência para a empreiteira OAS de obras inacabadas da Bancoop. Os advogados alertam que se não comparecer, Lula pode ter condução coercitiva, quando a pessoa a levada a prestar esclarecimentos e liberada em seguida.
Os advogados questionam o fato de Lula ser investigado em duas frentes, o que representaria conflito de interesse. O MP de São Paulo apura a possível ocultação de patrimônio por parte do ex-presidente no caso de um tríplex em Guarujá (SP) com suspeitas de irregularidades envolvendo a OAS. A força-tarefa da Lava Jato passou a investigar a participação da empreiteira Odebrecht em reforma de sítio em Atibaia (SP) frequentado pelo petista e seus familiares.
A defesa alega que tanto o Ministério Público quanto os procuradores da Lava Jato promovem investigações sobre os mesmos fatos. O objetivo principal da defesa no STF é tirar das mãos da Lava Jato a apuração sobre o sítio. "Assim, sob qualquer enfoque não é possível no vertente caso reconhecer-se atribuição da chamada Força Tarefa da Lava Jato para promover as investigações sobre os fatos acima relacionados".
Para os advogados, a questão envolve interesses particulares e, portanto, não tem interesse da União em jogo. "Devido a isso, pede que o STF suspenda as duas investigações até que a corte defina se São Paulo ou o MPF deve ser o responsável pelo comando das apurações", completa a ação.
O caso será analisado pela ministra Rosa Weber.

 Folhapress

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