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quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

NÁUTICO - A INTERROGAÇÃO MILTON CRUZ

Milton Cruz no Timbu: um novo Muricy Ramalho?


Desde que deixou o São Paulo, em março do ano passado, o ex-atacante Milton Cruz não se arriscou na carreira de treinador. Aliás, desde 1997, quando iniciou sua trajetória no Tricolor paulista, assumia o time profissional interinamente, sempre que havia intervalo entre a demissão de um treinador e a contratação do outro. Mas nunca assumiu publicamente o desejo de ser o treinador. Preferia os bastidores. Ser o assistente mesmo. E tinha boa relação com todos os profissionais que passaram pelo clube. 

Agora, Milton decidiu aceitar a proposta do Náutico, clube que defendeu como jogador, em 1987. Certamente, recebeu conselhos de Muricy Ramalho, parceiro no São Paulo, e que teve passagem como treinador do Timbu em ciricunstâncias semelhante. Muricy estava apagado no mercado, comandando a Portuguesa Santista, quando aceitou ser treinador do Náutico, em 2001. A equipe estava em crise. Vinha de uma derrota por 1 a 0 para o Ferroviária de Serra Talhada. Na partida seguinte, Muricy assistiu das cadeiras dos Aflitos, a vitória por 2 a 0 sobre o Recife. E no confronto seguinte, venceu o Sport, por 2 a 1, de virada. Foi a arrancada para o título, quebrando o jejum de títulos. E o ressurgimento de Muricy no mercado. 

Milton assistiu, assim como Muricy, viu, de camarote, ao Náutico vencer a última partida, por 2 a 0 (diante do Belo Jardim). Assim como Muricy, terá o seu próximo compromisso pelo Pernambucano um clássico contra o Sport. E, também assim como em 2001, numa noite de quarta-feira, na Ilha do Retiro. Só que Milton tem um roteiro diferente pela frente. Vai pegar o Leão montado, com a base do ano anterior, enquanto o Náutico ainda não encontrou o seu caminho. Além de motivação. Milton terá que implantar uma filosofia de trabalho e que os jogadores assimilem o quanto antes. 
Para Milton escrever uma história vencedora, assim como fez Muricy, vai precisar de muito, mas muito trabalho. Ao contrário do ex-treinador alvirrubro, que quando chegou nos Aflitos, já tinha bagagem de ser comandante, Milton precisa mostrar que tem convicção para o que quer na carreira. Comandar o Náutico é sua grande oportunidade. 

GloboEsporte.com

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