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terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

UM POR TODOS E TODOS POR UM

Náutico, Santa Cruz e Sport negociam com duas emissoras direitos do Pernambucano

Reunião de diretores de Sport, Náutico e Santa Cruz foi mais um capítulo para negociar cotas

Times apresentaram oferta conjunta a Esporte Interativo e Rede Globo. Caso não tenha acordo, clubes não descartam transmissão independente dos jogos


Os bastidores para a definição dos detentores dos direitos de transmissão do Campeonato Pernambucano estão agitados. Em uma ação conjunta, Náutico, Santa Cruz e Sport decidiram pleitear um aumento dos valores.  Os clubes apresentaram a mesma oferta para a Rede Globo e Esporte Interativo e aguardam uma resposta das empresas. Caso não cheguem a um acordo, o Trio de Ferro não descarta criar uma via independente para transmitir seus jogos no Estadual - em um esquema semelhante ao feito por Atlético Paranaense e Coritiba.

A informação foi confirmada pelo vice-presidente coral, Constantino Júnior, por meio da diretoria de comunicação do Santa Cruz. A abertura do leque nas tratativas se deu logo após o Esporte Interativo, que já tem os direitos de transmissão da Copa do Nordeste na TV fechada, ter procurado os três grandes do Recife para negociar os direitos de transmissão do Pernambucano de 2019 a 2022. Até a próxima temporada, a Rede Globo já está assegurada.

Na noite dessa segunda-feira, os três clubes postaram nas redes sociais fotos com seus representantes em uma reunião no Rio de Janeiro, onde há também os congressos técnicos para definir os regulamentos dos Campeonatos Brasileiros das Séries A  e B.

Atualmente, o Campeonato Pernambucano tem uma cota televisiva de R$ 3,84 milhões por ano. Quantia inferior, por exemplo, a outros torneios regionais do Brasil. Mais valorizado, o Campeonato Paulista recebe R$ 160 milhões.  O Carioca, por sua vez, arrecada R$ 120 milhões. O Mineiro (R$ 36 milhões), Gaúcho (R$ 33,8 milhões) e Catarinense (R$ 4,7 milhões) também têm mais verba da TV do que o Campeonato Pernambucano. O mesmo acontece com o Campeonato Paranaense, que tem um contrato de R$ 4 milhões mesmo com Coritiba e Atlético-PR fora desse acordo.

A disparidade nos valores fez com que a dupla recusasse o acordo com a Globo e criasse uma transmissão alternativa para o clássico entre os times. Fato que não se concretizou por uma polêmica decisão da federação local, que acabou remarcando o confronto para a próxima quarta-feira. A postura dos times, contudo, não é o principal espelho para as equipes pernambucanas segundo o presidente do Sport, Arnaldo Barros.

“Essa insatisfação e as ponderações não foram desencadeadas a pelo evento do último domingo. No domingo, claro, houve uma situação que extrapolou, mas isso (questão das cotas) já vem sendo tratado e conversado há muito tempo. Domingo houve um evento que teve uma repercussão midiática, mas não quer dizer que isso tenha influenciado Sport, Náutico e Santa Cruz. Estamos tratando dessa questão há muito tempo, estamos dialogando, conversando, mas ainda não temos a solução”, disse. O Superesportes ainda tentou contato com o vice-presidente de futebol do Náutico, Toninho Monteiro, que esteve no último encontro dos clubes, mas a ligação não foi atendida.

Diario de Pernambuco

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