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terça-feira, 28 de março de 2017

NÁUTICO - NEGANDO A MORDAÇA

Diretoria do Náutico nega "mordaça" em atletas e explica atraso de salários

                         Toda a diretoria alvirrubra esteve na sala de imprensa nesta terça-feira (Foto: Daniel Gomes)

Segundo o diretor de futebol Eduardo Henriques, o elenco voltará a dar entrevistas a partir desta terça-feira, mas reiterou: "Quando vão receber, só eles vão saber"


Nenhum jogador do Náutico deu entrevista nesta terça-feira. A pedido da diretoria do clube, ninguém do elenco foi levado até a sala de imprensa. Segundo a cúpula alvirrubra, em coletiva, não houve "lei do silêncio". Apenas um acordo para que apenas os dirigentes falassem sobre a questão dos salários atrasados.
Estiveram na sala de imprensa os diretores de futebol Marcílio Sales e Eduardo Henriques, o diretor financeiro Sérgio Lopes e até o presidente Ivan Brondi, o único a não falar durante a entrevista. Juntos, tentaram explicar como será sanada a questão dos salários atrasados - o grupo não recebeu fevereiro e a quantia relativa aos direitos de imagem de janeiro e fevereiro deste ano.
- A gente está aqui porque foi estabelecido por toda a direção que não iria ter coletiva de jogador. Quem ia falar éramos nós. Ninguém adotou essa mordaça de lei do silêncio. A partir desta quarta-feira, eles falam normalmente. Mas, quando serão pagos, só os jogadores vão saber - disse Eduardo Henriques.
Segundo Marcílio Sales, o Náutico está com parte das cotas bloqueadas por causa de um ação cível do ano de 1995 - o bloqueio aconteceu no início de março, mas ninguém soube responder o valor retido e a data exata. 
- A gente fez questão de nos reunirmos e mostrar (aos jogadores) de onde vinha todo o dinheiro. Ouvimos falar que o Náutico só tinha dinheiro para pagar até o meio do ano. E não ia ter verba para pagar os compromissos. Isso traz uma situação desconfortável. E mostramos cada fonte de renda que nós temos. Estamos trabalhando muito. O Náutico é um clube de 115 anos. De vez em quando nos deparamos com surpresas. Temos uma ação cível de 1995 impedindo o desbloqueio de uma cota da CBF. Nós restabelecemos um um curso para que se garanta o salário de quem trabalha. Isso tudo ficou claro para os atletas.
A diretoria voltou a confirmar que os jogadores remanescentes da última temporada estão com parte dos salários de 2016 também em débito - cada um deles tem uma situação diferente.
- Não podemos fizer que outras (ações cíveis) não virão. Mas tomamos todas as medidas cabíveis com o nosso departamento jurídico para honrar o salário de quem trabalha. E isso o Náutico fez de maneira competente. Assim de como vamos honrar os processos que temos. Mas da maneira que o clube pode pagar.

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