Santa Cruz convive com baixo rendimento de meias e poucas opções para a posição
Léo Costa não repete atuações no início do ano, mas reservas estão longe de ameaçá-lo
Meias só tiveram participação direta em gols em cinco dos 11 jogos do Tricolor em 2017; nos três últimos, passaram em branco e evidenciaram carência
Principal articulador neste início de temporada, Léo Costa não está conseguindo repetir as suas primeiras atuações pelo Tricolor. Começou o ano balançando as redes três vezes em três jogos (o primeiro em amistoso com o Paysandu, pela Taça Asa Branca), mas parou de fazer gols e de render como antes. Sofreu uma lesão na coxa esquerda que o tirou de três partidas e vive num hiato até agora.
Queda de rendimento não suprida pelos reservas. As opções, aliás, são escassas. Thiago Primão não tem agradado e só foi utilizado uma vez por Eutrópio como meia de ligação - na vitória por 2 a 0 sobre o Uniclinic-CE, em Horizonte. Em todas as outras, exerceu um papel mais aberto no lado direito do campo. O prata da casa Marcílio é ainda considerado muito “verde” pelo treinador para tamanha responsabilidade. Mesmo caso de Williams Luz.
O cenário fez o treinador ensaiar algumas improvisações. Na ausência de Léo Costa, Thomás chegou a ser utilizado como principal articulador, na sequência de jogos contra Sport, Uniclinic e Salgueiro. Teve uma atuação regular. Vem atuando “na sua”, como atacante de beirada. Quem está sendo utilizado agora é o veterano Júlio Sheik. O atacante vem treinando no setor de meio de campo. Porém, o improviso está longe de ser o remédio para a carência.
Diario de Pernambuco
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