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sexta-feira, 17 de março de 2017

SPORT - DURVAL ABRE O JOGO

Fome de títulos, limite para se aposentar, memes, cerveja e risos: Durval abre o jogo

"Independente da dificuldade, temos que levantar títulos esse ano. Estou com saudade", disse Durval

Zagueiro do Sport se soltou em 20 minutos de entrevista ao Superesportes


Dizem que Durval não fala muito. Dizem também que Durval não ri. Mentira. Ontem, durante cerca de 20 minutos, o zagueiro conversou de maneira descontraída com a reportagem do Superesportes em uma sala reservada do Centro de Treinamento do Sport. Falou de tudo. Inclusive, do que curte fazer nas horas vagas. Um churrasco com uma cervejinha é uma combinação recorrente nas folgas. Sem exagero.

No futebol, também fez uma análise da carreira vitoriosa. Escolheu a conquista mais marcante das 18 que já teve. Cravou que jogará, no máximo, até a próxima temporada quando estará com 38 anos. Vê ainda boas chances do atual grupo conquistar, pelo menos, duas taças nesta temporada. Assim, poderá quebrar seu jejum pessoal de títulos. De 2003 a 2014, Durval levantou, pelo menos, um troféu por ano. Está há dois sem fazer isso. “Estou com saudades”, disse
.

Fome de títulos

“Sempre faz falta. Praticamente, consegui dois títulos por ano na minha carreira. Nesses dois últimos, aqui no Sport, não levantei taça. Estou com essa sede. Não só eu, mas também a torcida do Sport e que apoia a instituição."

Segredo para carreira vitoriosa

 “Não sei se tem segredo. Mas tem trabalho, empenho, e um pouco de sorte. Na maioria dos elencos que trabalhei, eu tive sorte de trabalhar com bons atletas. Quando o trabalho é bem feito tem tudo para conquistar títulos.”


Título que mais marcou

“Apesar de a Libertadores (de 2011 com o Santos) ter sido o mais importante, ralei muito para ganhar ele e acho que todos os jogadores gostariam de conquistar, a Copa do Brasil de 2008 no Sport foi a mais a marcante da minha carreira. A maneira com que conquistamos, o envolvimento de todos do clube, a torcida e a cidade toda de Recife estava envolvida. Por se tratar do Nordeste, onde as coisas teoricamente são mais difíceis, tem que valorizar essa conquista. Não é todo dia que se conquista um título tão expressivo como esse.”

Títulos neste ano    

"Da maneira que o Sport montou o time e com Daniel (Paulista), que é um cara estudioso e tranquilo, bom de trabalhar, vamos conquistar coisas boas esse ano. Temos cinco competições pela frente, creio que, no mínimo, dois ou três títulos a gente conquiste esse ano. Independente da dificuldade, da maneira que for para ganhar, temos que levantar títulos esse ano. Estou com saudade (risos) imensa de ganhar títulos."

Erros da temporada 2016

“Começou tudo errado. O elenco de 2015, se a gente mantivesse, sinceramente a gente iria conquistar títulos, iria brigar por coisas grandes. Uma Libertadores, no mínimo, a gente iria conseguir. Se essa nova fórmula de classificação tivesse em 2015,  tinha classificado. Portanto, a gente tinha um grupo bastante entrosado e equilibrado. Ano passado, contrataram bastante e as contratações que vieram não encaixaram. Dentro de campo, as peças não encaixaram. Os resultados ruins começaram a aparecer, vem a pressão e as cabeças rolam. O ano de 2016 foi duro e, realmente, tem que esquecer.”

O que fazer depois de parar

“Eu não tenho essa noção pós-carreira de jogador. Quando parar, eu vou decidir o que fazer. Treinador, eu não vou ser. Não tenho esse perfil, essa mentalidade. Esse ano, não sei se vou parar. Vai depender se eu continuar jogando bem. Se eu tiver com o físico em dia, quem sabe, posso até jogar mais um ano. Ano que vem seria o limite. No máximo, até o ano que vem. Chegar o final de ano, eu vou refletir e analisar.”

Mais chances na seleção

“Na primeira passagem que eu tive no Sport, talvez se eu estivesse em um clube do Sul ou Sudeste, eu teria sido convocado mais vezes. Mas, como se trata de um clube do Nordeste, há tempo atrás, isso era muito difícil. Hoje, temos o Diego (Souza) sendo convocado atualmente.”

Vibrando com Diego Souza na seleção

“Todo mundo aqui tem que comemorar. Não é todos os dias que o Sport tem um jogador convocado para a seleção. É a segunda vez que ele é convocado. Então, é motivo de orgulho para nós jogadores, comissão e torcida. É um momento especial. O Mena, que chegou agora, também foi convocado (para o Chile). Eu conheço ele e dei os parabéns. Fico feliz que o Sport tenha dois jogadores sendo convocados.”

Melhores parceiros de zaga

“É complicado essa pergunta (risos). Cada jogador tem uma característica diferente. Os jogadores que estiveram ao meu lado fizemos parcerias boas independente de nome. Alguns foram os parceiros ideais e outros foram mais ou menos (risos). Então, é melhor não falar. Não citar nomes. Alguém pode até ficar com raiva de mim.”

Atacantes mais difíceis de marcar

“Teve o Robinho, o Deivid quando estava jogando, teve o Carlitos Tevez. Eram jogadores bastante chatos de se marcar. São jogadores que deram bastante trabalho.”

E Messi?

“Difícil. Quase que impossível (de marcar).”

Momentos de lazer

“Eu fico mais em casa. Às vezes, vou no shopping, mais pela manhã. Na parte da tarde ou da noite, é mais tumultuado. Às vezes, quando estou de folga, vou para a Paraíba. Fico na casa da minha mãe e faço meu churrasquinho tranquilo. Eu sou muito sossegado. Tenho uma vida tranquila.”

Distância dos holofotes

“Desde que eu me conheço por gente, eu sou um cara mais tranquilo, reservado. Não gosto de fazer muito alarde. Não tenho Twitter, não tenho Facebook. Nunca entrei. Não tenho rede social. Só tenho meu Whatsapp.”

Memes na internet

“Vocês dizem que não me veem rindo. Mas, pô, eu sorrio para caramba. Eu acho engraçado para caramba. Acho uma brincadeira sadia, uma brincadeira legal. Eu gosto.”

Cerveja na folga

“Pode ser jogador ou qualquer outra profissão, no seu momento de folga, de lazer, não atrapalha em nada. Também não pode exagerar. Tudo tem seu limite. Particularmente eu, quando estou de folga, faço meu churrasquinho e tomo minha cervejinha tranquilo. Sou um cara tranquilo. Acho que não dou muito trabalho (risos).”

Parceiros de concentração


"Tem uns caras que eu gosto bastante. A gente senta na concentração para jogar baralho. Eu, Agenor, André, Fábio, Diego (Souza), também ficamos jogando dominó. São os caras que a gente fala mais tempo. (...)Tem agora também o Mena, que eu já conheço. Além de ser bom jogador, ele é gente boa para caramba. Se eu fizesse um churrasco, convidaria todos eles."

Diario de Pernambuco

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