Delações devem ser desconsideradas, diz Caetano
O advogado da ex-presidente Dilma Rousseff, Flávio Caetano, dividiu a defesa em pré e pós-delações da Odebrecht, João Santana e Mônica Moura.
Ele disse que, ao contrário da acusação inicial do PSDB, as gráficas que receberam dinheiro da campanha em 2014 existem e o serviço foi prestado. Ainda afirmou que não houve doações da Petrobras para a campanha de Dilma.
Em relação às acusações feitas após a delação da Odebrecht e dos marqueteiros João Santana e Mônica Moura, Caetano diz que acusações não têm nenhuma relação com a representação inicial e devem ser desconsiderados. "Esses fatos extrapolam o objeto, esses fatos inovam na causa de pedir, esses fatos violam o devido processo legal", disse.
Caetano criticou o candidato derrotado nas eleições em 2014, Aécio Neves (PSDB), cuja chapa entrou com a representação contra Dilma-Temer. Disse que ele "colocou as eleições em dúvida" por "inconformismo". Ainda mencionou palavras "chulas" que o tucano disse ao ser grampeado pela Polícia Federal em telefonema com Joesley Batista, dono da JBS.
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