Doação, amizade e abertura em negociações: Sport reencontra Chape após tragédia
Em 2016, Ilha foi palco de protocolares homenagens às vítimas e renda foi revertida ao clube catarinense
Equipes se enfrentam nesta quinta, na Arena; fora de campo, elas mantêm relação estreita, que envolveu ajuda em dinheiro do Leão ao clube catarinense
Em contato com a reportagem do Superesportes, o diretor-executivo da Chapecoense, Rui Costa, voltou a agradecer a postura do Leão. “Naquele momento da doação da renda, o Sport foi um dos primeiros a fazer um gesto concreto. Isso foi muito importante para nós”, pontuou o gestor.Ainda sob a gestão do presidente João Humberto Martorelli, três dias após a tragédia o Sport anunciou que doaria todo o valor arrecadado de ingressos da última rodada daquele Brasileiro, na Ilha do Retiro, para as famílias das vítimas e reconstrução da Chape. O Rubro-negro cedeu todo o valor bruto obtido em partida contra o Figueirense, quando garantiu sua permanência na elite ao vencer por 2 a 0. Na ocasião, R$ 96.840. No geral, isso correspondeu a 3,2% das doações recebidas pela Chapecoense.
Fora o Leão, o Palmeiras também se envolveu diretamente na causa por meio de um amistoso, marcando a volta dos catarinenses aos gramados, já em janeiro de 2017. De acordo com balanço do clube de Chapecó, a maior colaboração foi do Jogo da Amizade, entre Brasil e Colômbia, com R$ 1 milhão, ou 35,2% dos quase R$ 3 milhões recebidos em doações. O Sport não encerrou a seu amparo com dinheiro. Também ofereceu a Ilha do Retiro para ser velado o corpo uma das vítimas da tragédia: o ex-meia rubro-negro Cléber Santana, prata da casa e que mantinha forte vínculo com as cores vermelha e preta.
Diario de Pernambuco
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