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domingo, 16 de julho de 2017

SUCESSOR COMANDA

MAIA MANTÉM PARA AGOSTO VOTAÇÃO DE DENÚNCIA CONTRA TEMER
MAIA IGNORA FALTA DE PRESSA DE TEMER (FOTO: MARCELO CAMARGO/ABR)

GOVERNISTAS AVALIAM ADIAR OU ENGAVETAR PEDIDO PARA JULGAR TEMER

Contrariando governistas preocupados em tentar ampliar o prazo para apreciação do pedido de autorização para processamento do presidente Michel Temer (PMDB), o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), confirmou, neste sábado (15), que a votação da denúncia de corrupção apresentada pela Procuradoria Geral da República (PGR) será mesmo pautada para agosto.
Sucessor natural da faixa presidencial, Maia disse que acredita que haverá quórum e um desfecho para o caso já no próximo mês. Governistas que tentaram se livrar logo da matéria, antes do recesso, já avaliam prorrogar a apreciação do pedido do Supremo Tribunal Federal (STF) para autorizar o processamento da ação penal propostas, até que a PGR ofereça outras denúncias previstas. Assim, tentariam se livrar da crise de uma só vez, apreciando todos os pedidos.
O governo concordou em adiar a votação, quando constatou que, sem apoio de oposicionistas, não colocariam 342 deputados no plenário, para dar início à sessão.
“Vou pautar dia 2 de agosto e acredito que haverá quórum”, disse Maia ao jornal Estado de S. Paulo. Ele exigiu o quórum, alegando que a votação poderia ser contestada no STF, sem o apoio de 342 deputados.
A posição fez nascer a proposta de líderes governistas dispostos a tentar “engavetar” o pedido, para manter Temer no cargo. Eles entendem que a procuração em obter quórum deveria ser da oposição, que tem o interesse em derrubar o presidente da República. Por isso, Temer também não tem pressa para a votação ocorrer.
“Cabe à oposição, àqueles que querem que seja iniciado o processo, colocar 342 deputados. Se eles colocarem, nós teremos a votação. Se eles não colocarem, não teremos. Não cabe ao governo ter essa preocupação com o quórum”, disse o líder da maioria na Câmara, deputado Lelo Coimbra (PMDB-ES).
Mesmo defendendo a estratégia de não se preocupar com encher o plenário para votar o pedido, Lelo estará lá para votar e garantir o quórum, com tranquilidade, porque em suas contas, há cerca de 250 votos favoráveis a Temer.

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