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segunda-feira, 14 de agosto de 2017

BRASILEIRO SÉRIE A

Sonolento em campo, Sport joga mal e não sai do empate sem gols com a Ponte Preta

Diego Souza voltou a apresentar um futebol abaixo da média e contribuiu para o tropeço rubro-negro

Técnico Vanderlei Luxemburgo ouviu primeiras críticas da torcida na Ilha


A partida que abriu o segundo turno da Série A para o Sport era uma daquelas que a vitória era obrigatória, por vários motivos. O triunfo representaria a garantia de permanência no grupo de classificação à Libertadores independentemente dos resultado alheios, na próxima rodada. Também seria a chance de vingar a derrota por 4 a 0 na estreia do Brasileiro. Expectativa frustrada num empate sem gols, na Ilha do Retiro.

Mesmo assim, o ponto conquistado fez o Sport subir uma posição. Por conta da derrota para o Flamengo para o Atlético-MG, o Leão assumiu a quinta colocação, com 29 pontos. Entretanto, as vaias ao fim e durante o segundo tempo - direcionadas ao técnico Vanderlei Luxemburgo, ao tirar o volante Patrick no jogo -, são sintomáticas.

Se posse de bola fosse sempre convertida em gols, o Sport teria goleado a Ponte Preta no primeiro tempo. Apesar da melhor chance de gol ter sido desperdiçada por Lucca, com menos de um minuto de partida, quando Magrão evitou o pior, o Leão foi o dono do jogo. Dominou o meio de campo e só teve sustos quando Rithely ou Patrick perdiam alguma bola. Situação que Ronaldo Alves e Henriquez corrigiam rapidamente.

O problema é que ofensivamente a produção foi nula. O Sport insistiu demais em jogadas pelo lado esquerdo, sendo Everton Felipe o principal condutor da bola. A zaga da Ponte Preta cortava todas as tentativas de passes para finalizações. Os donos da casa só conseguiram finalizar quatro vezes, sendo apenas uma na meta defendida por Aranha.


SEGUNDO TEMPO
O técnico Vanderlei Luxemburgo manteve o time para a segunda etapa, mas fez alguns ajustes. Everton Felipe e Lenis inverteram os lados e Diego Souza, que passou o primeiro tempo entre os zagueiros da Ponte Preta, saiu para buscar a bola no meio de campo. A tentativa não surtiu efeito e, após dez minutos, o treinador sacou Lenis e Patrick para as entradas de Juninho e Anselmo. 

Nesse momento, a insatisfação da torcida foi expressa em vaias. Pelo resultado e pela discordância com a substituição realizada por Luxemburgo, no caso a saída de Patrick. Após as mudanças, o Sport evoluiu. Não por conta de Juninho ou Anselmo, mas porque Diego Souza finalmente entrou na partida. O camisa 87 protagonizou dois lances que poderiam ter aberto o placar em um intervalo de menos de 10 minutos. O primeiro foi um cabeceio que não foi no gol porque Luan Peres o atrapalhou e desviou para escanteio. O segundo veio através de um lance de cobrança de falta que Diego colocou no travessão de Aranha.

Os lances de perigo do Sport dependiam do seu líder em campo e, às vezes, faltava visão aos companheiros para observar Diego ficava livre em lances importantes. Falhas que às vezes passam batidas e que custaram mais dois pontos na tabela. O Leão ainda tentou vencer a partida na base da pressão no segundo tempo. O lance mais perigoso, porém, surgiu após um erro de Aranha. Ele teve que sair do gol e afastou mal a bola. Thalysson cruzou na cabeça de André, mas Rodrigo evitou o que seria o gol da vitória rubro-negra.

Ficha do jogo

Sport 0

Magrão; Raul Prata, Ronaldo Alves, Henríquez e Mena; Rithely, Patrick (Anselmo, aos 12’do 2ºT) e Diego Souza; Everton Felipe, Lenis (Juninho, aos 12’ do 2ºT) e André. Técnico: Vanderlei Luxemburgo

Ponte Preta 0

Aranha, Jeferson, Rodrigo, Luan Peres e Danilo; Naldo, Jádson (Wendel, aos 18’ do 2ºT), Jean Patrick (Saraiva, aos 28’ do 2ºT)e Léo Artur; Maranhão (Nino Paraíba, no intervalo) e Lucca. Técnico: Gilson Kleina

Estádio: Ilha do Retiro, no Recife.
Árbitro: Leandro Pedro Vuaden (RS).
Assistentes: Jose Eduardo Calza (RS) e Mauricio Coelho Silva Penna (RS).
Cartões amarelos: Thallyson(S); Lucca (P).
Público: 12.967.
Renda: R$ 264.169,00.

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