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segunda-feira, 14 de agosto de 2017

SPORT - ANALISANDO AS VAIAS

Luxemburgo exalta ponto e analisa vaias: "Esperava um caldeirão e senti impaciência"

Luxemburgo: "Hoje senti a torcida muito calma. Esperava um caldeirão e senti um pouco de impaciência"

Técnico justificou as mudanças durante a partida e mostrou surpresa com vaias

O Sport teve mais posse de bola, dominou a Ponte Preta, mas não teve sucesso em marcar gols. Situação que o técnico Vanderlei Luxemburgo creditou à falta de individualidade do Leão quando era necessário. O comandante afirmou que a postura da Ponte Preta necessitava de uma jogada individual para que o gol pudesse sair. Mesmo assim, ele considerou que os rubro-negros conquistaram um ponto e não perderam dois.


“Eu contabilizo como um ponto ganho. A Ponte jogou os 90 minutos por uma bola de contra golpe. Jogamos no campo deles o tempo todo. O que faltou para nós foi um drible, uma metida de bola. Quando temos a posse de bola, temos que ter algo a mais. Precisamos de uma jogada individual. Não adianta rodar a bola, mas tem que ter uma coisa diferente. Não é questão apenas da minha equipe, é do futebol brasileiro. O Corinthians, que é o líder do brasileiro, faz isso. Joga lá atrás e sai bem quando tem a bola”, afirmou.

A cobrança do técnico não ficará apenas nas palavras. Luxemburgo prometeu trabalhar esse aspecto durante a semana de treinamentos, mas lembrou que não adianta apenas treinamento. Isso tem que vir dos jogadores. “Vou treinar mais a minha equipe para termos essa jogada individual. Um drible pode quebrar essa linha. Quebrando essa linha facilita mais as coisas. É personalidade de cada um. Isso é do jogador. Não vou conseguir transferir isso para o jogador. O jogador que é abusado, como Everton Felipe, tem que ser abusado. Tem que fazer isso”, pediu.

Substituições e críticas

Por saber que a Ponte Preta estava atuando para tentar marcar apenas um gol, Luxemburgo se preocupou com a proteção aos zagueiros. Por isso retirou Patrick e fez as demais substituições tentando responder ofensivamente. “Acho que são situações normais. Estava muito preocupado com o Henriquez e com o Ronaldo. Eles estavam jogando com dois atacantes em cima deles. Com o Patrick e o Rithely saindo mais, eu me preocupei. O Patrick ainda não está no seu ideal desde a lesão e por isso coloquei o Anselmo. Depois coloquei o Thalysson no lugar do Rithely para tentar sair mais”, explicou.

Na alteração de Patrick, o técnico foi surpreendido com vaias e gritos de “burro”. Algo que lhe chamou a atenção por acreditar que a torcida seria mais paciente e empurraria mais a equipe. “Hoje senti a torcida muito calma. Esperava um caldeirão e senti um pouco de impaciência. Eu tenho minha opinião e vou fazer o que achar necessário. Foi um momento ali. Eu quero que isso aqui seja um caldeirão. Senti esse ambiente diferente”, ressaltou.

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