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terça-feira, 5 de setembro de 2017

SPORT - O QUE IMPORTA É O CLUBE

Henríquez expõe liderança e não se importa com mexidas no time: "Importante é o Sport"

"Comecei a sentir que eu tinha importância dentro do time, uma liderança que queria levar mais para frente", disse

Em meio à ma fase da equipe e chance de veto a titulares, zagueiro assume papel de porta-voz do grupo e diz que momento é de mudança de atitude


De toda a turbulência que passa o Sport, Henríquez prefere tirar lições para que o time volte a vencer na temporada. O zagueiro acredita que a sequência de cinco jogos sem vitórias se tornou um "convite para reagir". Mesmo parte de um elenco com lideranças mais consolidadas, o colombiano chamou a responsabilidade para si. Instrui que os jogadores acatem normalmente as possíveis mudanças que o técnico Vanderlei Luxemburgo deve fazer na equipe titular.

Após a goleada por 5 a 0 sofrida para o Grêmio, em Porto Alegre, Luxemburgo colocou em xeque o comprometimento de atletas e indicou que alguns seriam trocados para a partida do próximo sábado, contra o Avaí, na Ilha do Retiro. Henríquez coloca o coletivo em detrimento do individual. Fala que, antes de qualquer troca de peças, o primordial é que o grupo tenha consciência que precisa mudar de postura dentro de campo.

"Acho que (a mudança no time) é um trabalho que corresponde ao nosso treinador. A gente tem que ficar consciente do que aconteceu nos últimos jogos. Consciente que o rendimento não está sendo o melhor. Seja qual for o esquema tático, o jogador escolhido para jogar contra o Avaí, o importante é o Sport, o time em geral, não quem vai jogar. Para o zagueiro, o momento é de aglutinação do elenco. "A gente tem que olhar na cara e apoiar o companheiro, seja quem for que jogue", declarou. "Mais que a expectativa (pelas substituições), tem que pensar na atitude que temos que mostrar na Ilha do Retiro", emendou.

As palavras do colombiano têm ares professorais e são dignas de um líder nato. Embora haja atletas com mais rodagem no clube, como os contestados Rithely e Diego Souza, além dos veteranos Magrão, Durval e Diego Souza, Henríquez expôs uma faceta de liderança, reacendida - segundo ele - após a derrota para o Grêmio. Capitão no seu ex-clube (o Millonarios-COL), mas nunca no Sport, ele foi o primeiro jogador na semana a conceder coletiva e reforçou o seu lado de porta-voz do sentimento do grupo. 

"Quando o jogo do Grêmio acabou, a gente saiu muito afetado. Mas eu refleti uma coisa de lá para cá. Pessoalmente, comecei a sentir que eu tinha importância dentro do time, uma liderança que queria levar mais para frente. Eu posso falar em nome dos meus companheiros e como um cara que quer ser líder desse time. Sou o primeiro a ir na frente a botar a cara, porque posso falar em nome dos meus companheiros que o time está realmente querendo coisas importantes e sofreu e sentiu com o que aconteceu contra o Grêmio."

Para retomar a boa fase e voltar à zona de classificação à Libertadores na Série A, Henríquez dá mais conselhos. Apega-se ao que o time fez de bom até aqui no campeonato. "É lembrar o que a gente fez de bom, porque não adianta pensar nas coisas erradas, nos momentos ruins. Isso não caracteriza times que querem grande coisas. Temos que lembrar o que levou o Sport a ter boa passagem no Campeonato Brasileiro", pontuou.


Diario de Pernambuco

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