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quarta-feira, 4 de outubro de 2017

'LICENÇA'

RELATOR DE DENÚNCIA CONTRA TEMER VAI SE LICENCIAR DO PSDB, DIZEM TUCANOS
RELATOR DA DENÚNCIA CONTRA O PRESIDENTE TEMER, DEPUTADO BONIFÁCIO DE ANDRADA, DEVE PEDIR AFASTAMENTO DO PSDB PARA CONTINUAR NA RELATORIA. FOTO: RENATO ARAÚJO/CÂMARA DOS DEPUTADOS

PRESSÃO SOBRE RELATOR DA 2ª DENÚNCIA 'DERRUBA' DEPUTADO DO PSDB

O deputado Bonifácio de Andrada (MG), relator da segunda denúncia contra o presidente Michel Temer, indicou nesta quarta (4), a dirigentes do PSDB que vai se licenciar do partido, uma maneira de reduzir a pressão para que deixe a função na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).
O senador Tasso Jereissati (CE), presidente interino da legenda, disse que tem conversado com Bonifácio e que "soube que ele vai se afastar". "Existe uma divisão do partido em torno do assunto, então não é conveniente que o relator seja do partido", disse Tasso.
A decisão do deputado mineiro ainda não foi oficializada junto à cúpula tucana. O secretário-geral do partido, deputado Silvio Torres (SP), confirmou que Bonifácio vai se licenciar para permanecer na relatoria.
Segundo Torres, ele ficará como membro suplente da CCJ e a licença foi sugestão do líder da bancada tucana, Ricardo Tripoli (SP).
"É uma solução meia-sola, o ideal era que ele não fosse o relator. Mas o presidente da CCJ (Rodrigo Pacheco) fez uma escolha pessoal e ele (Bonifácio) aceitou em decisão pessoal também", disse Torres. 
O presidente do colegiado, Rodrigo Pacheco (PMDB-MG), afirmou que, a princípio, Bonifácio poderá continuar como relator da segunda denúncia contra o presidente Michel Temer no colegiado, mesmo se pedir licença do PSDB. O peemedebista ponderou, contudo, que fará uma análise a fundo do regimento para confirmar essa possibilidade. 
"Ele estará afastado do PSDB, mas não estará sem partido", afirmou Pacheco. O presidente da CCJ ressaltou, porém, que ainda não foi comunicado por Andrada ou pelo PSDB sobre o afastamento do tucano da legenda à qual o relator é filiado. 
Prazos
Pacheco afirmou que dificilmente a denúncia contra Temer e os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria-Geral da Presidência) será votada na próxima semana, antes do feriado de 12 de outubro. Nesta quarta-feira, os advogados dos três entregaram as defesas. Segundo o presidente da CCJ, a partir desta quinta-feira, 5, começará a contar o prazo de cinco sessões para que o relator apresente seu parecer sobre a peça acusatória.
O peemedebista afirmou que, se o relator entregar o parecer na próxima semana, será possível votá-lo na CCJ na semana após o feriado, entre os dias 16 e 20 de outubro. 

(AE)

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