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sábado, 21 de outubro de 2017

NÁUTICO - ATRIBUINDO A PRESSÃO

Técnico do Náutico atribui pressão por vitória como responsável por derrota para o ABC

Roberto Fernandes: "Dentro de uma situação lógica, esse seria o jogo mais fácil que teríamos"

Para treinador, time entrou nervoso contra um adversário "franco-atirador"


Foi difícil encontrar apenas uma única explicação para justificar um resultado tão desastroso como foi a derrota do Náutico para o lanterna ABC por 2 a 1, nesta sexta-feira, em Caruaru. Porém, para o técnico Roberto Fernandes, o primeiro tempo da equipe teve um peso grande no tropeço inesperado. Para o treinador, a mau atuação da sua equipe na primeira metade da partida, quando desceu para o vestiário já perdendo por 1 a 0, foi fruto da pressão em cima da equipe pela necessidade dos três pontos. E que acabou sem nenhum.

"Desafio quem apostasse que a essa altura do campeonato o ABC faria sete pontos nos últimos nove disputados. E foi isso que o que aconteceu. Essa derrota não estava nos nossos planos. Em absoluto. E credito o resultado ao nosso primeiro tempo e ao peso e a pressão pela obrigação estupenda de vencer esse jogo. Dentro de uma situação lógica, esse seria o jogo mais fácil que teríamos. E o ABC já absorveu a situação em que está e jogou solto, como um franco-atirador. Já nós iniciamos nervosos, sem contruir jogadas e atropelando estágios", analisou.

Por outro lado, apesar de reconhecer as falhas da sua equipe na etapa inicial, o comandante alvirrubro analisou o resultado como injusto, pelo maior volume de jogo do Náutico no segundo tempo. E apesar do revés, fez coro com os jogadores em se negar a admitir um virtual rebaixamento da equipe.

"Detesto falar de justiça no futebol, que é um jogo de resultado e ponto. Mas no segundo tempo tivemos duas bolas na trave, além de um pênalti não marcado. Não existe regra no futebol que diz que se um árbitro dá uma penalidade não pode marcar a segunda. O próprio Náutico sofreu quatro pênaltis contra o Inter. E houve um segundo pênalti em cima do William. Como um centroavante gira em cima do zagueiro e prefere cavar um pênalti de cara para o gol?", questinou, reclamando do árbitro Daniel Nobre Bins.

"A situação não é só difícil, é dificílima. Mas temos jogos marcados e vamos em busca dos pontos. Agora e pra quem acredita", finalizou Fernandes.

Diario de Pernambuco

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