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quinta-feira, 19 de outubro de 2017

NÁUTICO - DEVE CONTINUAR EM CARUARU

Apesar de prejuízo nos dois últimos jogos, Náutico estuda manter partidas no Lacerdão

Contra o Internacional, clube teve renda líquida de R$218.683,55, a maior nesta Série B

De acordo com vice financeiro Edno Melo, clube teve prejuízo de R$ 43 mil nas duas últimas partidas em Caruaru, mas vai levar em conta aspecto técnico


Após a partida da próxima sexta-feira contra o ABC, o Náutico só voltará a atuar como mandante na Série B no dia 7 de novembro, contra o Paysandu, pela 34ª rodada. Porém, o local do confronto ainda não foi definido pela diretoria alvirrubra. Em tese, o clube poderá voltar a mandar seus jogos na Arena de Pernambuco, que foi cedida no mês de outubro a dois eventos religiosos. Mas a possibilidade de manter os compromissos do time no Luiz Lacerda é alta. Ao ponto de não se abalar com o prejuízo financeiro que o clube tomou nas duas últimas partidas em Caruaru, diante de Boa Esporte e Guarani.

De acordo com o vice-presidente financeiro e de patrimônio do Náutico, e próximo presidente executivo, Edno Melo, nesses dois jogos, onde os públicos somados registraram apenas 4.093 torcedores, o Timbu acumulou um déficit de R$ 43 mil. Um contraponto à primeira partida no estádio, diante do Internacional, que rendeu uma renda líquida de R$218.683,55. Com folga, a maior do clube nesta Série B.

Porém, segundo o dirigente, o ponto primordial para a definição dos próximos mandos de campo do time não é financeiro e sim técnico. No estádio, após a derrota por 1 a 0 para os colorados, o Náutico vem de duas vitórias. "Vamos levar em consideração primeiro a parte técnica. É melhor gastar um pouco mais de dinheiro agora do que economizar e terminar rebaixado", destacou Edno Melo. O Náutico tem até o dia 27 para informar à CBF o local do jogo.

Ainda segundo o dirigente, apesar do borderô apontar uma renda líquida de R$ 5.938,64 diante do Boa Esporte e de R$ R$ 6.836,15 no jogo frente o Guarani, o saldo final do clube acabou negativo pelas despesas extras de uma partida realizada fora do Recife. "Temos despesas com hotel, transporte, bilheterias, catracas, alimentação de atletas e funcionários", explicou Edno. 

Na Arena

Já nas partidas realizadas na Arena de Pernambuco, o Náutico não tem nenhum tipo de despesa na operação do estádio. No entanto, só passa a ter algum lucro após toda essa operação ser paga com a bilheteria da partida. A partir daí, o clube passa a ter direito a 90% do lucro, em média, com o governo do Estado ficando com o restante.

Ao todo, seis dos 12 jogos que o Náutico realizou na Arena de Pernambuco tiveram as rendas líquidas maiores que as duas últimas do clube no Lacerdão. Mesmo assim, por conta da receita que o clube obteve no jogo contra o Internacional, a média das rendas obtida em Caruaru (R$ 77.152,78) segue bem maior que a das partidas disputadas em São Lourenço da Mata (R$ R$ 18.135,88), sem considerar a estreia de portões fechados contra o América-MG.

"Mesmo com o prejuízo dessas duas últimas partidas, por conta daquela partida contra o Internacional, ainda está sendo lucrativo atuar em Caruaru", resumiu Edno.

Diario de Pernambuco

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