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terça-feira, 3 de outubro de 2017

NEGANDO TUDO

Ministro nega privatização da Petrobras

O ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, afirmou, hoje, que o governo do presidente Michel Temer não avalia a privatização da Petrobras e que, neste momento, ela está fora de cogitação.
"Não estamos tratando disso [privatização da Petrobras]. Estamos tratando de [privatização da] Eletrobras", disse o ministro, após participar de audiência pública no Senado Federal.
Ontem, em entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura, o ministro afirmou que acreditava que a privatização da Petrobras iria ocorrer, mas que não era possível tocar todas as agendas ao mesmo tempo.
"Eu acho que isso [privatização da Petrobras] vai acontecer. É um caminho, mas o governo não pode tocar todas as agendas ao mesmo tempo", afirmou ele durante o programa.
O ministro foi questionado no Roda Viva da razão de governo não fazer a privatização da Petrobras como pretende fazer com a Eletrobras.
E agosto, o governo anunciou que iria reduzir sua participação acionária na Eletrobras a um percentual inferior a 50%. Essa redução deve ocorrer com a emissão de ações pela empresa, o que não será acompanhada pelo governo.
Eletrobras
Sobre a privatização da Eletrobras, o ministro admitiu que o governo está discutindo a possibilidade de antecipar o fim da concessão de outras usinas da Eletrobras. "Isso está sendo estudado com a equipe econômica", disse.
Com a antecipação do fim dos contratos, a Eletrobras teria que pagar para continuar com usinas, assim como deve pagar para ficar com as usinas que hoje estão no sistema de cotas e que serão ofertadas para a Eletrobras dentro do processo de privatização.
O sistema de cotas, criado pela MP 579, em 2012, prevê a venda da energia apenas pelo custo de operação das usinas. Na época, o sistema permitiu a redução do custo da energia.
Segundo o ministro, a modelagem de privatização da Eletrobras deve ser entregue ao presidente Michel Temer até o final da próxima semana ou início da outra. Coelho Filho afirmou que a ideia é enviar a proposta ao Congresso ainda em outubro.

por Magno Martins

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