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segunda-feira, 2 de outubro de 2017

SANTA CRUZ - APENAS UM VOLANTE

No Santa Cruz, Martelotte indica manutenção de esquema com só um volante de origem

Bruno Paulo pode ser mantido como titular após treinador gostar do time em novo formato

Apesar de derrota para o Inter, técnico se agradou de postura do Tricolor na formação e diz que time está mais confiante após atuação no Beira-Rio


O Santa Cruz só balançou as redes quatro vezes nos cinco jogos na Série B que esteve sob o comando de Marcelo Martelotte. Apenas cinco times fizeram menos que o Tricolor no decorrer do campeonato. Mas para engrenar o ataque, a aposta do treinador pode ser justamente a manutenção do esquema da partida passada, quando perdeu do Internacional por 2 a 0, no Beira-Rio. Apesar da derrota e da volta ao Z4, Martelotte se agradou da formação com apenas um volante de origem no meio-campo e poderá mantê-la para a partida do próximo sábado, contra o vice-líder América-MG, no Arruda. 

Diante do Inter, Thiago Primão - um articulador de origem - foi o escolhido para substituir o volante Derley, suspenso pelo terceiro cartão amarelo. Em decorrência da “ousadia” de Martelotte, o Santa Cruz teve um comportamento ofensivo melhor, com mais posse de bola, sem deixar de partir para cima do Colorado mesmo atuando fora de casa.

À disposição novamente, Derley pode retornar ao time, mas substituiria outro volante, Wellington Cézar, deixando Primão e João Paulo ainda soltos na criação, além dos dois pontas abertos nos lados do campo - possivelmente Bruno Paulo e André Luís. O comandante tricolor sinalizou a manutenção desse traçado da equipe. 

“Demos um passo porque achamos a formação que conseguiu equilibrar uma partida que, de um modo, geral seria muito difícil equilibrar. Demos um sinal sinal de que, com essa postura, nós podemos seguir em frente e conseguir resultados altamente positivos”, falou. "A gente testou uma formação seria, teoricamente, pouco pensada para um jogo como esse, em que se pensava muito em marcação”, completou.

Segundo o técnico, fora o ganho de qualidade que enxergou com dois meias de ofício, viu que a sua equipe sentiu que é possível se equivaler a adversários mais fortes na competição. “Precisava passar para o grupo que confio na qualidade deles. Achava que, independentemente do resultado, mostrar que a gente pode jogar de igual para igual contra o Internacioanal. Se (a formação) não fez com que a gente vencesse, tenho certeza nos deu confiança para a sequência do campeonato.”

Diario de Pernambuco

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