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segunda-feira, 9 de outubro de 2017

TROCA DE E-MAILS

LAVA JATO PEDE QUE E-MAILS DA SECRETÁRIA DE NUZMAN SEJAM ENTREGUES EM 24 HORAS
INVESTIGADORES MIRAM E-MAILS TROCADOR POR MARIA CELESTE DE LOURDES CAMPOS PEDROSO, SECRETÁRIA DE CARLOS ARTHUR NUZMAN, COM PAPA MASSATA DIACK. FOTO: G1/REPRODUÇÃO

INVESTIGADORES MIRAM E-MAILS DE MARIA CELESTE DE LOURDES CAMPOS PEDROSO COM PAPA MASSATA DIACK

A força-tarefa da Operação Lava Jato do Rio pediu, nesta segunda (9), que juiz federal Marcelo Bretas intimasse o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e o Comitê Organizador Rio 2016 a entregar, dentro de 24 horas, os e-mails da secretária do presidente das entidades Carlos Arthur Nuzman. Os investigadores miram as mensagens trocadas por Maria Celeste de Lourdes Campos Pedroso com Papa Massata Diack, filho de Lamine Diack, ex-presidente da Federação Internacional de Atletismo, ‘para tratar do assunto de pagamento de propinas’.
Nuzman foi preso no dia 5 de outubro na segunda fase da Operação Unfair Play, que investiga a compra de votos para eleger o Rio de Janeiro como cidade olímpica. Segundo a força-tarefa, o grupo do ex-governador Sérgio Cabral (PMDB) comprou o voto de Lamine Diack, por US$ 2 milhões, por meio de Papa Diack. O pagamento teria sido feito pela empresa Matlock Capital Group, do empresário Arthur Soares, o ‘Rei Arthur’.
O Ministério Público Federal informou a Bretas que foi contatada ‘que nas soluções de e-mail apresentadas pelos técnicos do COB (atual e anterior), não constava a conta de e-mail supracitada’ (Maria Celeste).
“Requer seja expedida intimação para o Comitê Olímpico Brasileiro e para o Comitê Organizador Rio 2016 2010 para que apresentem ao Juízo, no prazo de 24 horas, o integral conteúdo da caixa de e-mail de Maria Celeste de Lourdes Campos Pedroso (maria.celeste@cob.org.br), bem como as razões que levaram à impossibilidade de extração na data de 5 de outubro de 2017”, solicitou a força-tarefa.
Nesta segunda, o Ministério Público Federal pediu também a conversão do pedido de prisão temporária de Nuzman, para preventiva (sem prazo para terminar). O prazo da prisão temporária, que tem validade de cinco dias, vence hoje.
A Procuradoria da República requereu ainda a prorrogação do pedido da prisão temporária do ex-diretor de Marketing e Comunicação da entidade, Leonardo Gryner. Ele e Nuzman estão presos em Benfica, na zona norte do Rio.
(AE)

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