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terça-feira, 7 de novembro de 2017

BRASILEIRO SÉRIE B

De volta à Arena, Náutico é derrotado pelo Paysandu e encaminha queda à Série C

Náutico voltou a fazer uma partida fraca tecnicamente e acabou derrotado pelo Paysandu em casa

Afundado na vice-lanterna da Segundona, apenas questões matemáticas separam a oficialização da queda alvirrubra após a derrota para o Papão nesta terça-feira


Agora, resta esperar a confirmação matemática. No seu retorno à Arena de Pernambuco, após quatro jogos como mandante em Caruaru, o Náutico foi derrotado pelo Paysandu por 3 a 1, nesta terça-feira, e freou as últimas esperanças de permanência na Série B. Enterrado na vice-lanterna, com 31 pontos, os alvirrubros agora só podem chegar aos 43 pontos, caso vençam as quatro partidas restantes na competição. Pontuação que, de acordo com a Universidade Federal de Minas Gerais, significa um alto risco de queda de 65%. 

A partida também representou a primeira derrota do Náutico na Arena sob o comando do técnico Roberto Fernandes, que havia vencido as três anteriores no estádio. Mais uma dado que reforça a teoria de que o momento é de começar a planejar a temporada de 2018. Uma temporada de reestruturação.

O jogo

Pela primeira vez em 34 rodadas, o Náutico conseguiu repetir a mesma formação da partida anterior. Assim, o time escalado por Roberto Fernandes foi o mesmo da vitória do clássico sobre o Santa Cruz, no último sábado. E o entrosamento parece ter feito bem ao time, que fez uma boa apresentação no primeiro tempo, com boa movimentação ofensiva. Principalmente por parte de Rafinha e Dico. Assim, o atacante William teve pelo menos duas boas chances de marcar. Uma delas, logo após o apito inicial, ao receber dentro da área e chutar em cima do goleiro Emerson.

No entanto, alguns erros cruciais impediram que os alvirrubros tivessem um primeiro tempo tranquilo. Um deles foi a fragilidade do lado esquerdo. Com Ávila em mais uma atuação fraca, errando inclusive tempo de bola, o Paysandu encontrou por ali um bom corredor para também ameaçar a meta de Jefferson. E após um saída de bola errada do meia Diego Miranda, a bola caiu nos pés do ex-alvirrubro Bérgson, que não se intimidou com os muitos xingamentos da torcida e chutou rasteiro, sem chance de defesa, aos 13 minutos.

A sorte do Náutico é que o Paysandu também comete seus erros. E no minuto seguinte, o Timbu “ganhou” o empate após um gol contra bizarro cometido pelo zagueiro Perema, que tentou recuar de cabeça e mandou para as próprias redes. O empate imediato foi fundamental para que os alvirrubros não sofressem um baque psicológico. 

Assim, a partida seguiu bem movimentada, de lado a lado. Pelo lado dos donos da casa, faltou um pouco mais de participação do meia Bruno Mota, para tornar a equipe mais perigosa. Lento e muitas vezes procurando a marcação, o camisa 10 em muitos momentos se escondeu da partida. Seu único bom passe veio já aos 36 minutos, mas Ávila, o pior em campo, se atrapalhou ao cruzar. Por sinal, após mais uma falha do lateral alvirrubro, foi do Paysandu a última boa chance da etapa inicial, com Guilherme Santos acertando a trave.

Derrota no segundo tempo

O Náutico voltou sem substituições para o segundo tempo. Prova de que Roberto Fernandes gostou do que viu. E assim como na primeira metade da partida, o Timbu não demorou a buscar o gol. Dessa vez, em cobrança de falta perigosa do zagueiro Aislan. Porém, como o empate não resolvia e o time começava a dar sinais de diminuição de intensidade, Roberto Fernandes fez a sua primeira mudança aos 10 minutos, com a saída de Diego Miranda, que abusou dos erros de passe, para a entrada de Iago.

E por pouco a mudança não surte efeito imediato, com Iago cruzando da direita para William, que ganhou do marcador, mas na entrada da pequena área,chutou para fora. Para desespero dele e dos 2.310 torcedores presentes à Arena. 

Mas o cenário ficaria ainda pior. Com a alteração, o Náutico também abriu espaço pelo meio. E após novo vacilo defensivo do Náutico, Caion recebeu por trás de Breno Calixto e só teve trabalho de tirar do alcance de Jefferson. Mais uma vez atrás do marcador, os alvirrubros não tiveram mais forças para reagir. Nos acréscimos, Caion ainda fez mais um, sacramentando a vitória paranse. A essa altura, os gritos de apoio das cadeiras da Arena se transformaram em críticas. Time e torcida alvirrubra cientes de que, de fato, só resta esperar a queda matemática. A ficha, caiu 

Ficha do jogo

Náutico 1
Jefferson; David, Breno Calixto, Aislan e Ávila; Amaral (Leilson), Diego Miranda (Iago) e Bruno Mota; Rafinha (William Schuster), William e Dico. Técnico: Roberto Fernandes.

Paysandu 3
Emerson; Ayrton, Perema, Diego Ivo e Guilherme Santos; Augusto Recife (Johnnatan), Renato Augusto, Fábio Matos (Rafael Dumas) e Juninho (Diogo Oliveira); Caion e Bergson. Técnico: Marquinhos Santos

Local: Arena de Pernambuco, em São Lourenço da Mata.
Árbitro: Felipe Gomes da Silva (PR).
Assistentes: Ivan Carlos Bohn e Luciano Roggenbuam (ambos do PR).
Gols: Bergson (13 min do 1º), Perema, contra (14 min do 1º) e Caion (19 e aos 48 min do 2º).
Cartões amarelos: Breno Calixto, Aislan (N) e Fábio Matos, Diogo Oliveira (P).
Público: 2.310.
Renda: R$ 21.920.

Diario de Pernambuco

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