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domingo, 5 de novembro de 2017

LAVA JATO DAS ARÁBIAS

PRÍNCIPE HERDEIRO SAUDITA MANDA PRENDER DEZENAS DE GOVERNANTES
O PRÍNCIPE HERDEIRO MOHAMMAD BIN SALMAN COMANDA COMISSÃO DE INVESTIGAÇÃO COM AMPLOS PODERES.

ONZE PRÍNCIPES E QUATRO MINISTROS SÃO PRESOS POR CORRUPÇÃO

Onze príncipes, quatro ministros e "dezenas" de antigos governantes foram presos no sábado em resultado do decreto real que estabelece uma comissão anticorrupção chefiada pelo príncipe herdeiro Mohammad Bin Salman, para combater as "almas fracas que colocaram os seus próprios interesses acima do interesse público para, de forma ilícita, acumularem dinheiro".
A comissão, espécie de "força-tarefa" semelhante à Operação Lava Jato, anunciou que vai reabrir o processo das inundações de Jeddah, em 2009, e investigar o dossier relativo ao vírus Corona também conhecido como o vírus da Síndrome Respiratória do Médio Oriente, noticiou a al-Arabiya.
A comissão tem o direito de investigar, prender, proibir viagens, congelar contas, monitorar recursos de pessoas envolvidas em práticas de corrupção.
No mesmo dia, o rei Salman demitiu dois ministros e o comandante das forças navais. O ministro da Guarda Nacional, Mutaib bin Abdullah, favorito do falecido rei Abdullah e favorito ao trono até à ascensão de Mohammad, foi afastado e substituído por Khaled bin Ayyaf. O príncipe Mutaib herdou do pai o controlo da Guarda Nacional, uma força de segurança de elite construída a partir de unidades tribais tradicionais.
O príncipe Mutaib foi o último membro do ramo Abdullah a ocupar uma posição superior na estrutura de poder saudita.
O ministro da Economia e do Planeamento Adel Fakieh foi demitido e substituído pelo seu vice, Mohammed al-Tujawiri. Adel Fakieh foi responsável pela execução de reformas econômicas do Reino desde a sua nomeação, em 2015. Como ministro do Trabalho (2010-2015), Fakieh enfrentou uma oposição feroz dos empresários quando estabeleceu quotas para trabalhadores estrangeiros de forma a impulsionar empregos para sauditas.
As mudanças são vistas como um passo na consolidação do controlo do príncipe herdeiro Mohammad Bin Salman sobre as três instituições de segurança armadas do reino, que há muito eram lideradas por ramos separados da família real saudita.

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